tag:blogger.com,1999:blog-19602273.post8973426870878200178..comments2023-12-21T04:46:04.233+00:00Comments on Vento Sueste: Mudar alguma coisa no ensino da Economia?Miguel Madeirahttp://www.blogger.com/profile/07382939732567489809noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-19602273.post-45241197388811689312009-01-19T10:48:00.000+00:002009-01-19T10:48:00.000+00:00relembro a carta dos 5:http://www.scribd.com/doc/8...relembro a carta dos 5:<BR/><BR/>http://www.scribd.com/doc/8629109/A-ciencia-economica-vai-nua-Joao-Ferreira-do-Amaral-Manuel-Branco-Sandro-Mendonca-Carlos-Pimenta-e-Jose-ReisShyznogudhttps://www.blogger.com/profile/07986876912646908827noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19602273.post-76426575885448229212009-01-19T01:44:00.000+00:002009-01-19T01:44:00.000+00:00Caro Miguel,Suponho que a polémica se desatou com ...Caro Miguel,<BR/><BR/>Suponho que a polémica se desatou com a carta dos CINCO divulgada no Público, que considerava a "má teoria" como a grande responsável pela crise actual. <BR/><BR/>Acerca do manifesto dos CINCO escrevi a 14/12 no meu caderno de apontamentos umas notas que quem tiver pachorra pode ler em<BR/><BR/>http://aliastu.blogspot.com/2008/12/neo-ps.html<BR/><BR/>Resumidamente, penso que:<BR/><BR/>Há uma corrente, de que os "Ladrões de Bicicletas" são um elo representativo na blogosfera, que vê na erupção da crise uma oportunidade para pôr em causa a análise económica sustentada em modelos matemáticos que, segundo eles, é a base das teorias neoclássicas e, portanto, o terreno infectado onde cresce o escalracho que nos estraga a seara.<BR/><BR/>Sintomático do sentido desta corrente é a citação, a título de exemplo do fracasso que invocam, do "Black Scholes Pricing Formula" por Nuno Teles. <BR/><BR/>O que contrapropõem? O regresso à discussão dialética das doutrinas e o envio dos modelos analíticos às urtigas. Se as contas não batem certo acabe-se com elas!<BR/><BR/>É difícil encontrar posição mais anti-científica. <BR/><BR/>Ora acerca da crise poderemos, suponho eu, destacar três aspectos onde a macroeconomia pode ser chamada a dar alguma resposta:<BR/><BR/>1 - Como foi provocada?<BR/>2 - Como pode ser ultrapassada?<BR/>3 - Que fazer para evitar recaídas futuras?<BR/><BR/>Respostas que, obviamente, não cabem numa caixa de comentários por mais sapiência que tivéssemos para lá por de forma concisa, e não há.<BR/><BR/>Sucintamente, direi que a causa esteve na intrínseca instabilidade dos mercados fianceiros, potenciada por uns quantos senhores que encheram os bolsos abusando da confiança de muitos. Deveriam ser castigados e obrigados a repor o que surripiaram. Os neo-liberais não têm razão quando continuam a defender que só causas externas podem perturbar o equilíbrio natural dos mercados. Não é verdade. <BR/><BR/>Poderão alguma vez serem descobertos instrumentos sufientemente ágeis para corrigir os efeitos endógenos desestabilizadores do sistema.<BR/>Acredito que sim. Mas, por isso mesmo, há que continuar a fazer contas e não adoptar na análise económica tricas político-partidárias.<BR/><BR/>A ultrapassagem da crise passa, necessariamente, por uma maior intervenção dos governos. Variável consoante as circunstâncias. Em Portugal será certamente um quebra-cabeças.<BR/><BR/>As recaídas serão obviadas se a investigação conduzir a melhores meios de intervenção dos bancos centrais e, muito certamente, se existirem leis, e processos expeditos para as fazerem cumprir, que a tempo e horas penalizem a sério os culpados. <BR/><BR/>E, naturalmente, uma reconversão total do sistema com especial atenção aos off-shores, verdadeiros anticiclones onde se geram os tufões de que se aproveitam os terroristas, os foragidos ao fisco, os branqueadores de dinheiro da droga, do tráfico de pessoas, de armas, etc.<BR/><BR/>O resto é discussão partidária.<BR/><BR/>Salvo melhor opinião.Rui Fonsecahttps://www.blogger.com/profile/08397131915380792421noreply@blogger.com