Friday, June 08, 2007

The Redirection

Um artigo de 5 de Março da revista New Yorker. Visto retrospectivamente, são interessantes as passagens sobre o Líbano:

The United States has also given clandestine support to the Siniora government, according to the former senior intelligence official and the U.S. government consultant. “We are in a program to enhance the Sunni capability to resist Shiite influence, and we’re spreading the money around as much as we can,” the former senior intelligence official said. The problem was that such money “always gets in more pockets than you think it will,” he said. “In this process, we’re financing a lot of bad guys with some serious potential unintended consequences. We don’t have the ability to determine and get pay vouchers signed by the people we like and avoid the people we don’t like. It’s a very high-risk venture.”

American, European, and Arab officials I spoke to told me that the Siniora government and its allies had allowed some aid to end up in the hands of emerging Sunni radical groups in northern Lebanon, the Bekaa Valley, and around Palestinian refugee camps in the south. These groups, though small, are seen as a buffer to Hezbollah; at the same time, their ideological ties are with Al Qaeda.


During a conversation with me, the former Saudi diplomat accused Nasrallah of attempting “to hijack the state,” but he also objected to the Lebanese and Saudi sponsorship of Sunni jihadists in Lebanon. “Salafis are sick and hateful, and I’m very much against the idea of flirting with them,” he said. “They hate the Shiites, but they hate Americans more. If you try to outsmart them, they will outsmart us. It will be ugly.”


Alastair Crooke, who spent nearly thirty years in MI6, the British intelligence service, and now works for Conflicts Forum, a think tank in Beirut, told me, “The Lebanese government is opening space for these people to come in. It could be very dangerous.” Crooke said that one Sunni extremist group, Fatah al-Islam, had splintered from its pro-Syrian parent group, Fatah al-Intifada, in the Nahr al-Bared refugee camp, in northern Lebanon. Its membership at the time was less than two hundred. “I was told that within twenty-four hours they were being offered weapons and money by people presenting themselves as representatives of the Lebanese government’s interests—presumably to take on Hezbollah,” Crooke said.
The largest of the groups, Asbat al-Ansar, is situated in the Ain al-Hilweh Palestinian refugee camp. Asbat al-Ansar has received arms and supplies from Lebanese internal-security forces and militias associated with the Siniora government.


In 2005, according to a report by the U.S.-based International Crisis Group, Saad Hariri, the Sunni majority leader of the Lebanese parliament and the son of the slain former Prime Minister—Saad inherited more than four billion dollars after his father’s assassination—paid forty-eight thousand dollars in bail for four members of an Islamic militant group from Dinniyeh. The men had been arrested while trying to establish an Islamic mini-state in northern Lebanon. The Crisis Group noted that many of the militants “had trained in al-Qaeda camps in Afghanistan.”

According to the Crisis Group report, Saad Hariri later used his parliamentary majority to obtain amnesty for twenty-two of the Dinniyeh Islamists, as well as for seven militants suspected of plotting to bomb the Italian and Ukrainian embassies in Beirut, the previous year. (He also arranged a pardon for Samir Geagea, a Maronite Christian militia leader, who had been convicted of four political murders, including the assassination, in 1987, of Prime Minister Rashid Karami.) Hariri described his actions to reporters as humanitarian.

In an interview in Beirut, a senior official in the Siniora government acknowledged that there were Sunni jihadists operating inside Lebanon. “We have a liberal attitude that allows Al Qaeda types to have a presence here,” he said. He related this to concerns that Iran or Syria might decide to turn Lebanon into a “theatre of conflict.”

The official said that his government was in a no-win situation. Without a political settlement with Hezbollah, he said, Lebanon could “slide into a conflict,” in which Hezbollah fought openly with Sunni forces, with potentially horrific consequences. But if Hezbollah agreed to a settlement yet still maintained a separate army, allied with Iran and Syria, “Lebanon could become a target. In both cases, we become a target.”

The Bush Administration has portrayed its support of the Siniora government as an example of the President’s belief in democracy, and his desire to prevent other powers from interfering in Lebanon. When Hezbollah led street demonstrations in Beirut in December, John Bolton, who was then the U.S. Ambassador to the U.N., called them “part of the Iran-Syria-inspired coup.”

1 comment:

Esquerda Comunista said...

Polícia invade a CIPLA - fábrica ocupada no Brasil!

Em Outubro de 2002, sem receber salários e direitos, os trabalhadores da Cipla (empresa do ramo plástico de Joinville – SC) deflagraram uma greve e depois ocuparam a empresa. Desde então a empresa vem produzindo sob controle dos trabalhadores. Mas as dificuldades são muitas, pois os antigos patrões deixaram dívidas monstruosas. Como boa parte destas dívidas é com o Governo Federal, os trabalhadores se dirigiram ao Governo Lula exigindo a estatização da empresa como única forma de salvar seus postos de trabalho. Quando Lula recebeu os trabalhadores, formou uma comissão técnica chefiada pelo BNDES que concluiu que a única saída é a estatização. Mas enquanto o Governo não toma uma atitude, os trabalhadores não param de lutar e continuam produzindo. Nestes quase 5 anos de luta os trabalhadores conseguiram aumentar o faturamento da empresa, reajustar os próprios salários, efetivar os estagiários, reduzir a jornada de trabalho para 30 horas semanais, entre outras melhorias!

Depois da Cipla, por todo o país, trabalhadores de várias empresas – como Interfibra, Flaskô, Flakepet, Ellen Metal, Botões Diamantina, Fibracôco, JB Costa, Cozinhas Oli, Deslor, Calfort, etc. – decidiram partir pra ocupação e lutar pela estatização sob controle operário.

A classe trabalhadora brasileira já cansou de ser explorada pela burguesia! Quando os trabalhadores se colocam em luta, os detentores do poder fazem de tudo para esmagá-los. Desde 2002 os trabalhadores das fábricas ocupadas enfrentam ameaças de reintegração de posse, corte de energia, leilões e retirada de máquinas, etc. Os empresários de todo o país vêem as vitórias e avanços conquistados pelos trabalhadores da Cipla e das outras fábricas ocupadas como uma ameaça à propriedade de suas empresas! Os patrões de todo o Brasil têm medo que os trabalhadores de suas empresas, seguindo o exemplo da Cipla, não permitam continuar sendo explorados!

Na manhã deste 31 de Maio de 2007, os trabalhadores da Cipla foram surpreendidos por 150 homens da Polícia Federal, fortemente armados, que invadiram a fábrica para prender os membros da comissão eleita pelos trabalhadores. O juiz federal substituto concedeu a ordem judicial por pedido do INSS!

Neste momento os trabalhadores estão organizados e mobilizados para realizar assembléias nas diversas fábricas ocupadas e um grande ato amanhã (01/06) em frente à Cipla. Os trabalhadores pedem que, imediatamente, sejam enviadas cartas, moções, sejam feitas ligações telefônicas e que todos que puderem se dirijam à Cipla em apoio à luta contra qualquer ameaça da justiça federal ou dos antigos patrões.

A todos os trabalhadores, sindicatos, entidades estudantis, organizações populares e movimentos sociais, a todos os cidadãos: Enviem urgentemente mensagens e moções ao Juiz Federal Substituto, aos Ministérios da Justiça, do Trabalho e da Previdência, e ao Presidente da República (sugestão de texto abaixo):

Sr. Juiz Federal Dr. Oziel Francisco de Sousa,

Srs. Ministros Tarso Genro, Carlos Lupi e Luiz Marinho

Sr. Presidente Lula

Cessem imediatamente a perseguição aos trabalhadores e à comissão de fábrica da CIPLA!

Ordenem que a Polícia Federal se retire da fábrica e permita a entrada da comissão de fábrica sem ameaças de prisão, que permita que os trabalhadores se reúnam em assembléia e decidam livremente! Os únicos que podem destituir a comissão eleita pelos trabalhadores são os próprios trabalhadores!

A Polícia Federal deve ser dirigida contra os corruptos e traficantes e não contra os trabalhadores!!!

Enviar para:



Juiz Federal Dr. Oziel Francisco de Sousa
SCJOIEF01@jfsc.gov.br

Ministro da Justiça Tarso Genro gabinetemj@mj.gov.br

Ministro da Previdência Luiz Marinho
gm.mps@previdencia.gov.br

Ministro do Trabalho Carlos Lupi
gm@mte.gov.br

Presidência da República
protocolo@planalto.gov.br

Cópias para:

Serge Goulart - Conselho das Fábricas Ocupadas
sergegoulart@terra.com.br

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