Tuesday, June 12, 2007

Sessão fotográfica (XX)

Em Portimão também há arcos:



Para não falar nas escadarias para passar de uma rua para outra, essenciais em qualquer "zona antiga" que se preze:

















As "zonas antigas" das cidades do Norte, se calhar, até são mais imponentes e, se calhar, mesmo mais antigas, mas nós não fazíamos as nossas casas de granito, mas de adobe, que se desgastava mais (aliás, o nome coloquial da zona antiga de Portimão é "ruas da caca seca") - logo, nas ruas e bairros antigos não há casas muito, muito, antigas: foram caindo, sendo reconstruídas, etc. (e, em 1755, 34 casas foram abaixo); mas, mesmo que as casas não tenham mais que 100 anos (não faço ideia se têm ou não), as ruas são antigas e, sobretudo, assa-se peixe e estende-se a roupa na rua (inclusive no rés-do-chão - quem observar atentamente pode ver o estendal, no lado direito da rua), pormenores fundamentais para considerarmos uma rua como "zona antiga" (para não falar nos gatos dos telhados). Quanto às tascas com cartazes "há caracóis e caracoletas", reconheço que isso não será significativo, já que penso que esse prato vende-se tanto nas zonas "velhas" como "novas" das cidades, em qualquer parte do país.

Mas, vou conceder um ponto - talvez não haja becos em Portimão. Eu acho que há um, e conheço um carteiro que também acha que há um, mas como os nossos becos não coincidem e cada um acha que o do outro não é um beco (o "meu" beco é o fim da Rua do Norte, o dele é a Travessa de S. José*), podemos considerar que não há nenhum.

* ninguém está a perceber nada, pois não?

1 comment:

aL said...

já que penso que esse prato vende-se tanto nas zonas "velhas" como "novas" das cidades, em qualquer parte do país

não miguel, lá em cima comem-se moelas
:P