Monday, December 17, 2007

Violência doméstica, pulseiras electónicas e telemóveis

Parece que, em vez de colocar os acusados de violência doméstica com pulseira electrónica (para não se poderem aproximar das alegadas vítimas), vai-se passar a dar um telemóvel às vitimas para estas poderem facilmente chamar a policia se necessário (ver no Diário de Noticias de 17/12/2007 artigo - não on-line - sobre o assunto)

Não seria melhor ideia um spray de auto-defesa?

4 comments:

henry lee said...

É ilegal.

Miguel Madeira said...

Deixaria de ser para esse caso - afinal, se é permitido ter uma pistola para auto-defesa (desde que se tenha licença), porque não um spray que, apesar de tudo, é menos perigoso?

henry lee said...

A perigosidade dos sprays não tem tanto a ver com as mazelas que provocam, mas antes pela facilidade da sua produção (fazendo uma pesquisa no google, encontrará sites elucidativos). Não falo apenas de produção caseira; a atribuição de licenças levaria ao nascimento de um novo mercado, que como sabemos pela sua própria natureza é de difícil fiscalização. Por razões óbvias, não encontramos produtores de armas em cada esquina. Por outro lado, a atribuição de licença de porte de arma está (ou deveria estar) sujeita a condições restritivas, nomeadamente que seja feita prova de destreza, critérios judiciais (cadastro) e afins, o que será dificilmente aplicável aos sprays.

Anonymous said...

Porque será que agora a "violência doméstica" está na ordem do dia? será para desviar a atenção dos cidadãos de outras violências? agora, quando este país está "a ferro e fogo" sob a mira do ataque de violentos "gangs", que estão dispostos a tudo para conseguir os seus gananciosos intentos de obter dinheiro fácil, lembrou-se o Governo do drama da "violência doméstica". Ela existe e continuará a existir sempre mas nada tem a ver com o que foi no passado ou existe noutros países.

Os amantes das estatísticas gostam muito de comparar realidades entre os diversos países. Será que são capazes de comparar o que se passa em Portugal com o resto do mundo? ou com o que se passava há 30 anos?

Em Portugal, frequentemente são postos em liberdade, a aguardar julgamento, assaltantes violentos, traficantes de droga, de armas e até assassinos, colocando em risco vítimas e testemunhas, por isso não julgo ser essa a altura para tratar da questão e fazer sair leis com vista a por em prisão preventiva os homens ACUSADOS de "violência doméstica". Há crimes que estão na ordem do dia e que exigem uma resposta urgente.

Os acusados de "violência doméstica" também têm direito à presunção de inocência; ou não? Colocar os homens acusados de "violência doméstica" em prisão preventiva não poderá até levar a esquemas perversos para por fora de casa um qualquer companheiro que se queira por fora de casa. E depois que fazer mesmo que não se prove nada?

Qualquer pessoa reconhece que a "violência doméstica" já foi muito pior em Portugal do que é hoje e há que acrescentar outras formas da tal "violência doméstica" muito pouco referidas. Para além da do HOMEM VERSUS MULHER (a que é sempre referida), há a praticada contra os idosos, familiares deficientes, crianças, dos filhos contra os pais e até de mulheres contra homens: sabendo que aqueles não lhes podem "tocar", desprezam-nos, praticam adultério e mesmo quando não têm qualquer ocupação profissional, há mulheres que não se ocupam dos trabalhos domésticos, havendo casos em que é o marido que depois de chegar do trabalho tem que fazer a comida para a família, arrumar a casa e tratar de roupa (se quizer), para além de resolver qualquer problema tradicionalmente executado por homens, como pintar a casa, reparar o candieiro avariado, por uma lâmpada no tecto, desentupir o lavatório, colocar uma telha, sei lá... É FAZER E CALAR, SENÃO RUA E PAGA A PENSÂO PARA OS FILHOS QUE FICAM INVARIAVELMENTE COM A MULHER MESMO QUE O HOMEM CONSIGA POVAR A SUA INOCÊNCIA (o que é sempre muito difícil de provar); DE CONTRÁRIO ATÉ AQUELA TEM DIREITO A UMA PENSÃO PARA SI. Se a questão monetária não importa para quem ganha alguns milhares de euros, o mesmo já não acontece aos menos afortunados. Retirar os filhos, a casa e o dinheiro a um pai que não é o culpado pela separação da família também é uma violência embora seja legal. Mas será que a APAV ajuda esses homens???

Zé da Burra o Alentejano