The New Conservative Nationalism Is About Subverting Individual Liberty, por Stephan Slade (Reason):
The several hundred attendees of this week's National Conservatism conference have a different vision for American politics. The event brought together a variety of speakers to discuss and defend, in explicit terms, the need for a new nationalism. (...)Eu diria que este programa (dirigismo económico para apoiar algumas empresas nacionais contra a concorrência estrangeira + dirigismo em questões de "moral e bons costumes") é o que em Portugal (e provavelmente em grande parte da Europa continental) grande parte das pessoas associariam quase instintivamente com "conservadorismo"; em larga medida eram os EUA (e em menor escala o Reino Unido) que, nos significados atribuídos tanto a "conservadorismo" como a "liberalismo", eram os outliers.
Practically speaking, the nationalist agenda is largely focused on the need for a federal "industrial policy." For Breitbart's John Carney, that means tariffs, and lots of them. Americans need to be willing to pay higher prices to protect the jobs of their fellow citizens, according to Brog. For American Affairs founder Julius Krein, "protectionism is not sufficient….It's not radical enough." The Manhattan Institute's Oren Cass laid out a plan involving research and development subsidies, infrastructure investments, preferential tax rates for favored firms, punitive taxes on companies that move jobs overseas, "trade enforcement" to make other countries play according to our rules, and more. "We should have a National Institutes of Manufacturing just as we have a National Institutes of Health," he said.
What do all of these proposals—and the many others offered at the conference, from censoring porn to cracking down on opioids to preventing trans girls from playing on girls' sports teams—have in common? There is a tendency among the new nationalists to frame their movement as standing in opposition to supranationalism. Yoram Hazony, author of The Virtue of Nationalism, laments in particular what he sees as a push toward a homogenous "new world order" in which umbrella institutions such as the European Union and the United Nations override the rightful sovereignty of states.
Yet the true object of the nationalists' ire is much closer to home: They cannot abide individual Americans making social and economic choices they do not like. For consumers, the question might be whether to buy foreign or domestic. For a business owner, it might be where to open a factory. For a parent, it might be whether or not to attend drag queen story hour at the local library. Regardless, the new nationalists have decided not only that there is a right answer from a moral perspective but that government should force you to choose correctly.
"Today we declare independence," Hazony said, "from neoliberalism, from libertarianism, from what they call classical liberalism. From the set of ideas that sees the atomic individual, the free and equal individual, as the only thing that matters in politics."
3 comments:
Não concordo. Em Portugal e na Europa em geral a direita tinha uma abordagem mais liberal na economia tal como nos US de forma a disfarçar o seu extremismo. Assim a direita podia fingir que estava mais distante do fascismo do na realidade e apresentar-se como moderna.
Agora com a radicalização da direita e a aceitação do eleitorado desta nova realidade, a necessidade de esconder as semelhanças com o fascismo acabou. Logo mais dirigismo na economia e nos costumes.
A grande diferença entre os anglo-saxónicos e os continentais é porque os anglo-saxónicos estão num estadio mais avançado da "infecção". É por isso que eu acho que os liberais de hoje vão-se transformar nos populistas de amanhã. Tal como no Grupo de Visegrado. E em seguida virá o fascismo puro e duro!
Atenção que eu escrevi "conservador", não "direita" - pelo menos em Portugal era raro nas últimas décadas aparecer uma direita, tanto abertamente nacionalista na economia, como dando grande ênfase ao conservadorismo social (o único caso relevante terá sido o PP de Manuel Monteiro; e o Paulo Portas às vezes tinha os seus momentos); mas essa direita relativamente liberal normalmente não se dizia "conservadora" - e mesmo os que se diziam "conservadores" normalmente acrescentavam logo algo como "conservador nos costumes e liberal na economia" (enquanto nos EUA simplesmente diriam que eram "conservatives"), penso que exatamente para se demarcarem da associação tradicional de "conservador" com proteccionismo, corporativismo, "doutrina social da igreja", proteção à agricultura, etc.
E se irmos aos outros países europeus, quem tradicionalmente tinha a imagem de serem os maiores defensores do liberalismo económico eram os liberais, estilo FDP alemão ou VVD holandês, que frequentemente também eram liberais em matéria de costumes. Já os gaullistas franceses e os democratas-cristãos na maior parte dos países tendiam a combinar conservadorismo social com algum intervencionismo económico (no caso dos gaullistas, creio que com uma abordagem abertamente nacionalista, valorizando muito o apoio aos "campeões nacionais", o que é mais ou menos a tal "política industrial" dos nacional-conservadores; no caso dos democratas-cristão penso que até nãem tanto - o intervencionsimo deles, a "economia social de mercado", era mais uma combinação de social-democracia moderada com alguns apoios dirigidos especificamente aos seus eleitores, nomeadamente à agricultura).
Nos Estados Unidos actuais conservador e direita são sinónimos tal como liberal e esquerda. Antigamente ainda havia a esquerda que era conservadora nos costumes e racista mas que apoiava o estado social: os dixiecrats. E o equivalente na direita eram os Rockefeller republicans que eram mais moderados no racismo e nos costumes mas não eram grandes fãs do estado-social. Mas estas facções já estão extintas.
Há também os libertários que se afirmam liberais na economia e nos costumes mas eu acho que eles são basicamente uma ideologia artificial. Existem porque alguém lhes paga para defender aquilo que defendem. É por isso que urram de dor quando se fala em aumentar os impostos directos, a maior presença do estado na economia ou em mais redistribuição para diminuir a desigualdade enquanto fecharam os olhos ao aumento crescente do autoritarismo nos Estados Unidos. Isto seria o comportamento que eu esperaria de um lobista.
Os libertanismo também está polvilhado com uns idiotas úteis no meio e com o pessoal da direita reacionária que está lá escondido (ex: a família Paul). O Noah Smith é que os topou bem à distância aqui. http://noahpinionblog.blogspot.com/2011/12/liberty-of-local-bullies.html
Já agora a Iniciativa Liberal é essencialmente isto: Lobistas e a direita reacionária escondida.
No continente europeu também havia mais variedade ideológica como bem diz, mas a tendência de replicar os anglo-saxónicos nota-se bem. O mais curioso disto é o grupo de visegrado que está a passar por estas fases à velocidade de uma bala:
Comunismo < Social-Democracia/direita cristã < populismo < Fascismo
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