What Donald Trump Doesn’t Understand About ‘the Deal’, por Adam Davidson (New York Times):
Donald Trump loves the word ‘‘deal.’’ The book he released with a co-writer in 1987 to summarize his views of the world was called, of course, ‘‘The Art of the Deal.’’ His view of trade with China is summarized in this quotation from his speech announcing his candidacy for president: ‘‘When was the last time anybody saw us beating, let’s say, China, in a trade deal? They kill us. I beat China all the time. All the time.’’ When asked last fall how he, as president, would guarantee health care for the uninsured, he answered, ‘‘I would make a deal.’’ He plans to make a deal with pharmaceutical companies to lower prices, make a deal with hospitals to treat the uninsured. On immigration, of course, he promises the greatest deal of all time, one that would compel Mexico to pay for a wall along its border with the United States. (...)Será que o problema aqui não estará mais na "Microeconomia 101" do que em Trump? O facto de em microeconomia, pelos vistos, não se falar de "deals" (expressão que não sei bem como traduzir - o mais parecido será "negócio", mas com a conotação específica de "negociar" ou "regatear", já que "negócio" também pode ter o significado geral de "atividade empresarial", o equivalente a "business" ) é provavelmente o resultado do "deal" fazer sentido sobretudo (como, aliás, está implícito nos parágrafos seguintes do artigo) em cenários de monopólio bilateral (ou do que eu chamei em tempos "concorrência monopolística bilateral"), em que ambas as partes do negócio têm características únicas, e em que portanto para aquele negócio específico se verificar têm que negociar até chegarem a um acordo. Das várias estruturas de mercado, o monopólio bilateral é provavelmente aquela que é menos aprofundada na microeconomia (pelo menos era no princípio dos anos 90), até porque é aquela que é mais difícil de formalizar por aquele método de definir umas funções, assumir que os agentes vão maximizar alguma coisa e depois calcular uma derivada (bem, o oligopólio também é difícil, se assumirmos - como provavelmente ocorre no mundo real, mas não nos modelos de Cournot e Stackelberg - que as várias empresas estabelecem a sua estratégia a pensar na reação das outras empresas), mas se calhar até é bastante frequente (p.ex, no mercado laboral para profissionais qualificados: quer cada posto de trabalho é relativamente único - juntando factores como localização, conteúdo funcional, etc. - quer cada trabalhador é também potencialmente único).
But tellingly, it’s also a set of issues for which the ‘‘deal’’ — that is, Trump’s unique ability to make deals — can be presented as his crucial promise.
The centrality of the ‘‘deal’’ to Trumponomics is especially strange when you consider how tangential that concept is, or at least should be, to a modern economy. In Microeconomics 101, deals are an afterthought: Transactions have the most socially optimal outcome when buyer and seller reach a mutually beneficial agreement. The very idea of a ‘‘good’’ deal for one party and a ‘‘bad’’ deal for another suggests a suboptimal outcome; an economy built on tough deal-making, with clear winners and losers, will always be a poorer one. Meanwhile, in macroeconomics — which covers the big, broad issues that a president typically worries about — the concept of the ‘‘deal’’ hardly exists at all. The key issues at play in a national or global economy (inflation, currency-exchange rates, unemployment, overall growth) are impossible to control through any sort of deal. They reflect underlying structural forces in an economy, like the level of education and skill of the population, the productivity of companies, the amount of government spending and the actions of the central bank.
E, já agora, diria que isso também é relevante para a macroeconomia, no sentido em que algumas das rigidezes que, segundo algumas escolas macroeconómicas, são responsáveis pelos ciclos económicos serem criadas, exatamente, pela tal dinâmica dos monopólios bilaterais (o facto de haver negociações, só por si, contribui para os preços e salários não serem instantaneamente flexíveis).
http://www.nytimes.com/2016/03/20/magazine/what-donald-trump-doesnt-understand-about-the-deal.html?_r=1
http://www.nytimes.com/2016/03/20/magazine/what-donald-trump-doesnt-understand-about-the-deal.html?_r=1
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