Thursday, August 13, 2015

O Estado Islâmico e o petróleo

Face à ideia de Donald Trump de que a solução para combater o Estado Islâmico era tirar-lhes o petróleo, tem sido notado que o EI não depende muito do petróleo - em 2014, as receitas do EI terão sido 600 milhões de dólares de "impostos"/extorsão, 500 milhões roubados aos bancos iraquianos e 100 milhões da venda de petróleo.

Mas a verdade é que durante meses a "sabedoria convencional", propagandeada pela comunicação social, foi realmente que a grande fonte de receitas do EI seria o petróleo (sempre me custou a acreditar, até porque, ao contrário dos diamantes africanos e da cocaina colombiana, o petróleo nem é um produto que seja fácil de transportar e vender clandestinamente).

2 comments:

Diogo said...

É evidente! O «Estado Islâmico», tal como a «Al-Qaeda» são criações das grandes potências ocidentais, com os EUA, de longe, à cabeça...

Carlos Duarte said...

O que eu acho interessante é que 600 milhões de dólares são (convenhamos) trocos. O que apenas ajuda a demonstrar que o interesse do Ocidente em combater o ISIS (por "n" motivos, incluíndo Assad, Curdos, Turquia, Arábia Saudita, Israel, Al-Qaeda, etc.) é reduzido.