Wednesday, March 12, 2008

Avaliação dos professores

É frequente dizer-se que os professores que se manifestam contra a proposta do governo não apresentam nenhuma contra-proposta alternativa e que, no fundo, não querem é ser avaliados.

Eu não sei o que a generalidade do que os professores pensa (até porque há uns seis anos que não pertenço à "classe") mas há pelo menos um "contestatário" com uma proposta de avaliação alternativa (o facto de eu a linkar não quer dizer que concorde ou deixe de concordar).

2 comments:

Anonymous said...

Já viu o slideshow que ele(?) fez?

http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/03/slide-show-ser-professor.html

É demais, puro delírio. Diz que os professores:
- têm um enorme desgaste (só os mineiros se desgastam mais! sem comentários)
- não se podem dar ao luxo de "devaneios do tipo hoje preciso sair meia hora mais cedo, ou o corriqueiro volto já justificando a porta fechada em horas de expediente" (deixei o secundário há poucos anos e não havia dia em que isso não acontecesse, uma coisa ou outra)
- não têm assim tantas férias e têm de trabalhar em casa (horror dos horrores)

O resto dos pontos aplicam-se a 80% das profissões.

O que mais me diverte é que são 15 páginas de queixas, mas no entanto eu não vejo assim muitos professores a quererem mudar de profissão...

Mais a sério, o que me revolta qb é ver tantos no desemprego e aqueles que tiveram a sorte/mérito de estarem colocados estão permanentemente neste queixume.

Fiz praticamente toda a escolaridade na Suiça. Lá, havia exactamente 8semanas de férias no verão, 2no natal, 2na páscoa, 1nos santos, 1no carnaval, e não havia as pseudo-férias em Junho e em Setembro como há cá. Havia aulas de substituição, nunca tive um furo.

Não há pachorra para os nossos professores (nem todos, apenas a grande maioria).

Anonymous said...

Num post mais abaixo faz uma insinuação de que a observação das aulas como método de avaliação, tendo sido introduzido no Estado Novo, só poderá ser um método "fascista". Ui, que medo.

A este professor, não pagava nem um euro.