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Nalgumas coisas, o que se passou foi muito mais drástico do que o autor pensava (p.ex., ele limitou-se a prever "não [era] de excluir uma desagregação parcial desse conjunto [a URSS]"; afinal foi total).
O que acho mais interessante é a tese dele de que o KGB poderia vir a desempenhar um papel importante na queda do regime; efectivamente foi um homem do KGB (Andropov) que meteu vários "jovens" - para os padrões do PCUS, claro - no Comité Central e abrou o caminho para a liderança de Gorbachov. E o KGB talvez tenha sido das instituições do "antigo regime" que melhor fez a transição para a nova ordem: lembremo-nos, não apenas de Putin, mas também de Primakov, p.ex.
Claro que os meus leitores poderão questionar a pertinência de livros escritos há mais de 40 anos a prever a queda de regimes que já não existem há quase 20 anos...
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