Monday, May 10, 2010

Chavez elogia antigo ditador militar ("de direita") venezuelano

La.clase :

El 25 de abril, el Presidente Chávez dio rienda suelta a los elogios al dictador fascista Marco Pérez Jiménez, ante la estupefacción de aquellos que han creído en la pretendida posición socialista del gobierno nacional. "Yo creo que el general Pérez Jiménez fue el mejor presidente que tuvo Venezuela en mucho tiempo, fue mejor que Rómulo Betancourt, mejor que toditos ellos. ¡Ah, lo odiaban porque era militar! Yo fui a visitarlo allá en Madrid... seguro que ahorita van a atacarme... digan de mí lo que les dé la gana... a Dios lo que es de Dios y al César lo que es del César".

Chávez enumeró algunas obras realizadas por la dictadura y dijo que de no haber sido por Pérez Jiménez no se habrían construído. Asimismo, elogió un proyecto de la dictadura de construir un ferrocarril para transportar carbón de Perijá hacia Guayana. 



Perez Jimenez foi ditador da Venezuela de 1952 a 1958, tendo o seu governo sido marcado pela violenta repressão contra os sindicatos e partidos de esquerda e pela entrega dos recursos naturais do país às multinacionais (algum dos meus leitores leu "Banco", de Henri Charriére, a continuação de "Papillon"?).

Diga-se que o "peréz-jimenismo" de Chavez não é novidade, já que até o havia convidado para a sua tomada de posse.

1 comment:

Fernando said...

Pergunto-me realmente até que ponto se poderia alargar o socialismo na américa do sul (Venezuela, Bolívia, Equador), sendo que é um bloco muito dependente de financiamento externo (que peso teria o Brasil se Lula fosse tão de esquerda como nos tempos de oposição?)

É uma questão importantíssima e que sempre gostaria de ver debatida entre a esquerda portuguesa (para lá dos pouco que li anti-burguesia-bolivariana made in Ruptura FER).

Já agora, fica a questão, porque também vai sendo tempo dela, o que fazer na Grécia se a hipótese "mais ou menos revolucionária" (do post Vias de facto) vier ao de cima? Será preferível a hipótese de capitalismo + alienação + financiamento externo + ultra-individamento externo à de bancarrota + fábricas ocupadas + renascer das cinzas? Num caso opitimista, a banca renacionalizada poderia ser realmente democratizada num panorama mundial predominantemente capitalista?