Frequentemente argumenta-se que, em Israel, judeus e árabes têm os mesmos direitos, nomeadamente o direito de voto (ver p.ex., Uma opinião que esquece, n'A Arte da Fuga).
Por um lado é verdade: um árabe cidadão israelita tem o mesmo direito a voto que um judeu cidadão israelita; mas por outro não é: em que, nas mesmas circunstâncias, é mais fácil a um judeu do que a um árabe tornar-se cidadão israelita, logo é mais fácil a um judeu do que a um árabe ter direito de voto (ou todos os direitos associados à cidadania).
Dois casos:
Um judeu que imigre para Israel tem automaticamente acesso à cidadania; um árabe (ou um qualquer não-judeu) que imigre para Israel tem que seguir o processo "regular" de nacionalização para obter a cidadania israelita (ou seja, muito provavelmente, se um judeu e um árabe imigrarem para Israel no mesmo dia e haver eleições daí a seis meses, o judeu poderá votar e o árabe não).
Todos os judeus que vivem sob administração israelita têm cidadania e direito a voto, quer vivam em Israel ou nos "territórios"; pelo contrário, os árabes que vivem sob administração israelita têm acesso a cidadania se viveram em Israel (fronteiras de 49-67), em Jerusalém Oriental ou nos Montes Golã (embora a maioria esmagadora dos árabes desses 2 territórios ocupados em 67 recusem a cidadania israelita), mas não se viverem na margem ocidental (excluindo Jerusalém). Por exemplo, se tivermos, lado a lado, na margem ocidental sob controle israelita, uma aldeia árabe e um colonato judeu, os habitantes do segundo terão direito a voto e os da primeira não (a mesma coisa aplicava-se a Gaza, quando esta estava ocupada por Israel).
Já agora, leia-se também "Israel não é um Estado laico", na Esquerda Republicana.
Por um lado é verdade: um árabe cidadão israelita tem o mesmo direito a voto que um judeu cidadão israelita; mas por outro não é: em que, nas mesmas circunstâncias, é mais fácil a um judeu do que a um árabe tornar-se cidadão israelita, logo é mais fácil a um judeu do que a um árabe ter direito de voto (ou todos os direitos associados à cidadania).
Dois casos:
Um judeu que imigre para Israel tem automaticamente acesso à cidadania; um árabe (ou um qualquer não-judeu) que imigre para Israel tem que seguir o processo "regular" de nacionalização para obter a cidadania israelita (ou seja, muito provavelmente, se um judeu e um árabe imigrarem para Israel no mesmo dia e haver eleições daí a seis meses, o judeu poderá votar e o árabe não).
Todos os judeus que vivem sob administração israelita têm cidadania e direito a voto, quer vivam em Israel ou nos "territórios"; pelo contrário, os árabes que vivem sob administração israelita têm acesso a cidadania se viveram em Israel (fronteiras de 49-67), em Jerusalém Oriental ou nos Montes Golã (embora a maioria esmagadora dos árabes desses 2 territórios ocupados em 67 recusem a cidadania israelita), mas não se viverem na margem ocidental (excluindo Jerusalém). Por exemplo, se tivermos, lado a lado, na margem ocidental sob controle israelita, uma aldeia árabe e um colonato judeu, os habitantes do segundo terão direito a voto e os da primeira não (a mesma coisa aplicava-se a Gaza, quando esta estava ocupada por Israel).
Já agora, leia-se também "Israel não é um Estado laico", na Esquerda Republicana.
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