Pelo que tenho lido, a TLEBS parece-me uma coisa um bocado abstrusa (assim algo como ensinar o corpo dos complexos na matemática do ciclo) .
No entanto, estou a reparar numa coisa: muitas das pessoas que andam a criticar (justamente) a TLEBS por introduzir uma complexidade inútil não são exactamente as mesmas que, há pouco tempo, andavam a criticar o "eduquês" por "infantilizar" o ensino e as matérias e preocupar-se mais com as técnicas pedagógicas do que com a transmissão rigorosa de conteúdos? Agora que têm um programa feito, não por "pedagogos", mas por "especialistas em conteúdos" (i.e., por linguistas e não por licenciados em ciências da educação) e mais preocupados com o rigor cientifico do que com questões menores estilo "como é que os alunos vão aprender isto?", os críticos do eduquês não deviam estar a abrir uma garrafa de champanhe?
No entanto, estou a reparar numa coisa: muitas das pessoas que andam a criticar (justamente) a TLEBS por introduzir uma complexidade inútil não são exactamente as mesmas que, há pouco tempo, andavam a criticar o "eduquês" por "infantilizar" o ensino e as matérias e preocupar-se mais com as técnicas pedagógicas do que com a transmissão rigorosa de conteúdos? Agora que têm um programa feito, não por "pedagogos", mas por "especialistas em conteúdos" (i.e., por linguistas e não por licenciados em ciências da educação) e mais preocupados com o rigor cientifico do que com questões menores estilo "como é que os alunos vão aprender isto?", os críticos do eduquês não deviam estar a abrir uma garrafa de champanhe?
2 comments:
É possível criticar ambas as coisas e pelas mesmas razões.
O problema é o afastamento das bases. No caso do ensino de língua, as bases são o ler e o escrever. Este último nem sequer é ensinado em Portugal!
Eu critico da mesma maneira que os alunos percam horas nas área-escola-projecto-cidadania-merda-da-moda como que se afastem das bases para fingirem que aprendem linguística avançada.
O ensino de português que defendo é um em que, sobretudo, se escreve mais. Não é nada de extraordinário, simplesmente parecido com o que se faz na Europa.
Como defendo que se proíbam as calculadoras gráficas no ensino da Matemática e se obrigue a fazer contas sacrificando um bocadinho do pseudo-formalismo.
a minha visão sobre este assunto é demasiado romantico-lirico-poetica, portanto, estou fora da discussão.
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