Continuando a analisar o blogue Krugman-in-Wonderland:
Paul Krugman once again attacks Austrian Economics, using what I see as a series of non sequiturs, not to mention contradicting his own Keynesian beliefs. He declares:Não, William Anderson, essa passagem de Krugman não contradiz o seu keynesianismo (já agora, gostava de saber onde W.A foi buscar a ideia que o keynesianismo implica factores homogéneos), pelo simples facto que o que Krugman está a dizer é "se a economia funcionasse como os austríacos dizem [ou melhor, como Krugman julga que os austríacos dizem], isto deveria acontecer assim...", não está a dizer como as coisas deveriam acontecer de acordo com a teoria dele (Krugman).
My view is that the fatal flaw in Austrian economics is that it can’t explain unemployment — or, worse, that it thinks that it can explain unemployment, but is deluding itself. The Austrian view is that unemployment in a slump results from the difficulty of “adaptation of the structure of production” — workers are unemployed as resources are painfully transferred out of an overblown investment-goods sector back into production of consumption goods.Krugman has wrongly attacked Austrian Economics before, using this same argument and then calling the Austrian Theory of the Business Cycle a "hangover theory." However, as Robert Murphy has explained, the ATBC is not a theory that claims that good times automatically must lead to bad times; instead, it is a theory that concentrates upon malinvestments that occur during and boom and must be liquidated.
But this immediately raises the question, why isn’t there similar unemployment during the boom, as workers are transferred into investment goods production?
Unfortunately, Krugman's claim that Austrians cannot explain why there should not be high unemployment during a boom (because assets are being pulled in a direction away from what consumers would prefer through their purchases) actually contradicts his own Keynesianism. Remember, under Keynesian theory, all factors, including labor, pretty much are homogeneous, so labor automatically would transfer into the booming sectors, and Krugman's so-called refutation is built upon an assumption that labor is fixed and cannot move elsewhere.
Mas a parte mais relevante é esta:
Here is another Murphy quote regarding why there would not be unemployment in other sectors:Mas esse é que é realmente o busílis da questão - Bob Murphy está a dizer que nos "booms" não há aumento do desemprego porque o aumento do investimento não é compensado por uma diminuição do consumo; mas isso... mais não é que o Bê-Á-Bá do keynesianismo (que a expansão monetária gera um aumento da procura agregada - que está a entrar por uma porta qualquer - o que por sua vez gera uma expansão económica).
On the other hand, other sectors don't need to contract, because (unlike the scenario of genuine savings) nobody is cutting back on consumption. This is precisely why the Fed-induced boom is unsustainable — real resources have not been released from consumer sectors in order to fuel the expansion of the capital sectors.
Ou seja, Bob Murphy está a dar razão a Krugman - que, pelo menos durante os "booms", os austríacos são keynesianos; afinal, a sua visão do que acontece durante um boom é praticamente idêntica à visão keynesiana (nesse aspecto, ambas as correntes acreditam que durante algum tempo é possível aumentar a procura agregada - isto é, aumentar a procura de uns sectores sem diminuir a procura dos outros - por oposição aquelas correntes que giram mais em torno da "Escola de Chicago" - monetarismo, expectativas racionais, ciclos económicos reais, etc. - que têm mais ou menos implicita que qualquer politica que leve ao aumento da procura num lado implicará, quase imediatamente, uma redução noutro).
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