Agora o passo seguinte seria ir comparar estes resultados com alguma medida da "produtividade total dos fatores" (TFP) para ver se os países mais "inclusivos" (isto é, os tais com democracia, estados "grandes", pouca micro-regulação económica e poucas diferenças de riqueza) teriam um crescimento maior da TFP (a melhor medida de crescimento inclusivo, por oposição ao crescimento extrativo, que seria o derivado do crescimento da quantidade de fatores de produção - trabalho e capital - utilizados) que os "extrativos" (os tais com regimes autoritários, estados "pequenos", muita micro-regulação e grandes diferenças de riqueza).
A minha primeira ideia era não fazer isso, já que não sabia onde encontrar esses dados e, de qualquer maneira, as estimativas da TFP tendem a ser muito duvidosas; entretanto comecei a ler este artigo de Noah Smith e primeiro pensei "olha, afinal até há estatísticas à mão sobre isso - talvez as possa usar"; mas minutos depois desisti da ideia, por duas razõess: por um lado porque esses dados eram só para os países da OCDE;e, por outro, e mais importante, a leitura do post afinal reforçou a minha opinião original sobre a pouca credibilidade das estatísticas da TFP.
Mas se algum leitor souber de alguma estatística de dados da TFP com muitos países e confiar nesses valores, e estiver disposto a fazer a comparação para ver se os países "inclusivos" têm maior, menos ou igual crescimento da produtividade que os "exclusivos"...
Monday, May 02, 2016
Procurando as instituições inclusivas e extrativas na prática (II)
Publicada por Miguel Madeira em 19:36
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