Luciano Amaral escreve "Este caso do Irão é bastante divertido. Até 6ª feira era uma maravilha de democracia. Só estúpidos e neoconservadores (acho que são a mesma coisa) é que não queriam falar com o Irão. De repente, tranformou-se num regime opressivo, hediondo, que não respeita resultados eleitorais, nem nada nem ninguém".
Tirando talvez o João Miranda (e mesmo aí duvido), quem é que dizia que o Irão era uma democracia? Penso que quase ninguém. LA depois salta para o "só estúpidos e neoconservadores é que não queriam falar com o Irão", como se houvesse alguma ligação lógica entre defender o diálogo com o Irão e achar que o Irão é/era uma democracia. Mas não há - na verdade, até me parece que o que muitos dos defensores do diálogo com o Irão diziam era que o verdadeiro poder estava nas mãos do "Lider Supremo" e do "Conselho dos Guardiões" e não do Ahmadinejad, logo não se devia dar muito importância às conversas deste sobre o Holocausto e afins... (ou seja, acho que se os "defensores do diálogo" faziam algo até era desvalorizar a componente democrática do regime iraniano).
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