1. A primeira é que Reihart e Rogoff mostram o quanto instável são os sistemas monetários que convivem com a dívida dos estados de uma forma outra monetizados pela criação de moeda. De resto, foi o interesse do soberano, que conduziu ao longo de séculos, a que os bancos começassem a conceder crédito com os depósitos à ordem e com isso, abrir o caminho à sua criação do nada (sem que moeda base existisse: ouro e prata física antes e as ditas "reservas do banco central" agora) para fornecer o soberano prmeiro, e os estados modernos depois, de capacidade aquisitiva (a maior parte das vezes para cobrir despesas sobre disputas de monopólios territoriais da violência: as guerras), pondo essa moeda a circular como se fosse igual, homogénea e fungível aos verdadeiros depósitos em conta corrente. O que deveria constituir uma fraude que devia ser punido como qualquer outro crime. Mas como se sabe, quis custodiet ipsos custodes?
2. Mas deixando de lado esse (não pequeno) aspecto, usando a edição em língua inglesa e fazendo uma procura (vantagem do Kindle) por bubble :
- encontra-se 30 menções à palavra bubble (asset bubble, equity, bubble, debt bubble, dot-com bubble, real estate bubble, housing bubble, IT bubble, etc.)
- e só uma vez se menciona credit bubble-fueled ainda que seja precisamente na frase final do livro.O que quero dizer com isto é que o objecto de investigação foca-se (e jã não é mau) na materialização das aplicações das novas quantidades de dinheiro mas não na sua origem.
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