No momento em que se discutem assuntos como a compatibilidade ou não entre ser psicólogo e ter determinadas crenças, tal fosse interessante discutir sobre o que é que na chamada "saúde mental" é mesmo conhecimento objetivo e o que são, na verdade, juízos normativos.
Um artigo potencialmente interessante para o assunto - The Economics of Szasz: Preferences, Constraints and Mental Illness[pdf], por Bryan Caplan:
Even confirmed economic imperialists typically acknowledge that economic theory does not apply to the seriously mentally ill. Building on psychiatrist Thomas Szasz’s philosophy of mind, this article argues that most mental illnesses are best modeled as extreme preferences, not constraining diseases. This perspective sheds light not only on relatively easy cases like personality disorders, but also on the more extreme cases of delusions and hallucinations. Contrary to Szasz’s critics, empirical advances in brain science and behavioral genetics are largely orthogonal to his position. While involuntary psychiatric treatment might still be rationalized as a way to correct intra-family externalities, it is misleading to think about it as a benefit for the patient.E um post do autor aplicando esse raciocínio ao caso do Transtorno do Deficit de Atenção - ADHD Reconsidered.
Note-se que eu estar a postar os artigos dele não implica necessariamente concordância (p.ex., a ideia de que alucinações podem ser consideradas como "preferências" parece-me muito dificil de justificar).
Poderá questionar-se qual a autoridade de economistas para teorizarem sobre doenças mentais, mas se toda a gente dá palpite sobre questões económicas, porque é que os economistas não hão de darem também eles palpite sobre tudo?
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