Pelos vistos, os United Auto Workers (o sindicato dos trabalhadores da indústria automóvel) vai ser proprietária de 55% da Chrysler.
Isso levanta algumas questões:
A primeira é se, de qualquer maneira, a Chrysler não estará definitivamente falida e isto não passará de uma manobra dilatória sem futuro.
A outra é se é uma boa ou má ideia uma empresa ser propriedade (pelo menos maioritariamente) do sindicato do ramo. Há muita gente, à esquerda e à direita, que acha que é má ideia: à direita, há quem diga que um "sindicato-accionista" irá defender politicas de gestão contrárias ao interesse da empresa mas favoráveis aos seus associados; à esquerda, há a critica contrária - de que um sindicato-accionista irá ser enredado nas exigências da gestão e irá menosprezar os interesses dos seus associados.
Mas será que é assim? Ou será que, pelo contrário, o facto de o sindicato ser o principal accionista não irá, exactamente, eliminar muitas das contradições habituais entre trabalhadores e gestão, permitindo um funcionamneto mais eficiente?
Um artigo de Charles Johnson (uma espécie de "anarco-capitalista de esquerda", se é que isso faz sentido) expondo (mais ou menos) essa tese.
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