Em resposta a Francisco Proença de Carvalho, lembro que quem decide estudar tem direito a 12 anos de educação pagos à borla e mais 3 pagos com desconto (além disso, os seus pais receberão abono de familia por ele durante uns 21 anos).
Se calhar, ainda irá para uma profissão com uma Ordem profissional, em que o Estado lhe garante protecção contra a concorrência dos não-licenciados nesse ramo. Ou talvez vá trabalhar para a banca, um sector que (nos seus actuais moldes de guncionamente) está dependente da garantia implicita que os Estado dá aos depósitos (esse "implicito" tem-se tornado "explicito" ultimamente).
Pelo contrário, imagine-se alguém que fez só o sexto ano do ciclo, depois foi trabalhar e agora está nas "novas oportunidades" - representa muito menos despesa para o Estado (tanto em educação como em abonos de familia) e provavelmente começou a pagar impostos mais cedo.
1 comment:
Bem observado.
Quem começa a trabalhar mal possa legalmente (e quem sabe muitas vezes ilegalmente) começa a pagar impostos gerais e para a segurança social o que podemos supor:
- para ajudar a pagar os que vão estudar com curso superior + mestrado.
(pensar então em medicina rpo exeomplo)
- contribuir para pagar pensões dos actuais reformados.
O incentivo a prolongar os estudos e "estadia" em casa dos pais até ao máximo...
Fica por saber se no ensino publico não deveria o Estado cobrar impostos mais altos (por ano usufruido) a quem andou x anos e/ou mais baixos a quem não onerou o orçamento de Estado porque não frequentou ou porque esteve e no ensino privado (mas tendo em conta também as ajudas médias tb ao ensino privado e os benefícios fiscais).
Este imposto podia ser apenas ao nível do IRS (pagando assim se tiver rendimentos).
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