J. Miranda escreve que "um liberal condena a escravatura porque ela se baseia na violação da liberdade do escravo (...) um liberal condenaria a escravatura mesmo que os escravos vivessem como lordes". Curiosamente, há uns meses atrás, o seu camarada de blogue João M. sustentava "que se poderia escrever um livro expondo detalhadamente a teoria liberal sem nunca fazer um juízo moral e sem nunca atribuir ao liberalismo posições morais".
Realmente, a minha tese de que, nos blogs de direita, havia pouca diferença de opiniões entre os membros não fazia mesmo grande sentido.
Realmente, a minha tese de que, nos blogs de direita, havia pouca diferença de opiniões entre os membros não fazia mesmo grande sentido.
4 comments:
agora fica a questão: e se uma pessoa quiser ser livremente escravo, ao genero dos negros na america sulista?
"e se uma pessoa quiser ser livremente escravo"
Esse questão é melhor analisada no passado:
"e se uma pessoa tiver querido ser livremente escravo?"
E a resposta pode ser "o facto de alguêm, há uns anos, ter querido ser escravo, não é razão para ser escravo hoje"
Quando à questão original, posta no presente, das duas uma - ou essa escravatura voluntária é não-revogável, e nesse caso acaba por ser revertivel à questão no pretérito (a "pessoa que quer ser escravo" passa a "pessoa que quis ser escravo"); ou ´pode ser revogada se o "escravo" assim o entender e, nesse caso, não é escravatura.
esta questão levanta varias
questões.
alias que vão no seguimento do post em cima e das conclusões da fernanda.
por outro lado, nunca gostei da suposta "neutralidade moral" e até de outras naturezas do capitalismo e do liberalismo mais radical.
Não há contradição nas duas frases. Existem muitas abordagens possíveis ao liberalismo. Numa das frases defendo uma delas, no segundo post defendo que podem existir pelo menos mais duas.
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