Diz-se que Lisboa decidiu diminuir o número de freguesias. Oram bem, mas quem o tem de decidir? É "Lisboa" ou as freguesias? Não devia o processo passar por consultas e referendos pelos próprios? Não conheço a legitimação formal do processo mas é indiferente, não se mudam identidades históricas na base administrativa no sim, porque sim.
Dizem que é uma questão de eficiência, e sensibilidades à esquerda e direita concordam que será uma questão de eficiência. Pode ser. Ou não. Se é para sermos "eficientes" podíamos usar todos uma farda de Mao, imagine-se o que se poupava de recursos.
A eficiência é uma argumento que pode levar as pessoas a decidir algo, mas é apenas um argumento.
Este processo (que não conheço o mecanismo formal) representará o pior do portuguesismo e da política em geral.
Acordam de repente e decidem coisas pelos outros do alto do seu eficientismo e do seu poder.
Tuesday, February 08, 2011
Freguesias e o eficientismo
Publicada por CN em 09:26
Etiquetas: Textos de Carlos Novais
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