Friday, March 17, 2006

"Quem mexeu no meu queijo?"

Alguns artigos acerca do uso, pelas empresas nos EUA, do livro "Quem mexeu no meu queijo?" como instrumento de "lavagem ao cérebro" aos empregados:

Spencer Johnson- Cowardly Weasel, de Kevin Carson
I got your cheese rigth here, de Jon Carrol
Kevin Carson Gets Down on Cheese, de Karen DeCoster
The Cheese Stands Aonde, de Laura Lemay

4 comments:

Anonymous said...

eu não conhecia este livro, mas sei que o "business stabelishment" tem patrocinado e criado verdadeiras culturas e "conduct behavior guides" para os empregados.

como devem reagir, pensar... e usam profissionais de diversas áreas para persuadir. até chegam a ter um vocabulario proprio para isso. estudam palavras, os efeitos das palavras e incutem-nas.

o velho dividir para reinar.

o discurso é simples: nós somos os verdadeiros amigos.
os empregados, já não o são, agora são colaboradores.

depois há toda uma parafernalia de tecnicas de motivação. uma parede a mais no cubiculo de trabalho. uma festa da empresa de vez em quando, visitas da familia do trabalhador ao local de trabalho, até já tem jornais da empresa sobre a empresa e outros temas para os trabalhadores.

Anonymous said...

achei piada ao mutualist blog.

o autor é proudhoniano?

Miguel Madeira said...

"o autor é proudhoniano?"

É. Alem do blog, tem também este site.

Ele defende um especie de frente unida entre anarquistas (sobretudo os individualistas) e "left-libertarians" (no contexto americano, um left-libertarian é um liberal - "libertarian" em inglês - que luta mais contra as intervençoes do Estado a favor dos ricos - patentes, cedência de recursos naturais, subsidios às empresas, intervenções militares no estrangeiro para proteger investimentos, etc. - do que contra as a favor dos pobres - subsidios de desemprego, abonos de familia, etc.)

Miguel Madeira said...

Já a Karen DeCoster é um bocado reacionária (uma mistura de ultra-liberal e ultra-conservadora) mas, apesar disso, faz uma criticas giras ao ambiente empresarial, como esta (claro que, como liberal, ela acha que o ambiente despersonalizante e conformista de certas empresas é um sintoma de "igualitarismo" e "colectivismo", quando a mim me parece mais um sintoma de "hierarquismo" - o exacto oposto de "igualitarismo")