Nuno Gouveia no atlântico sobre a administração Obama:
A nomeação de Hillary Clinton poderá suscitar algumas dúvidas, nomeadamente na articulação que fará com Obama na implementação da agenda do Presidente. Mas importa referir que, em termos de política externa, está à direita no Partido Democrata.[A] manutenção de Robert Gates à frente do Pentágono (...) é um sinal que nada de substancial mudará nos próximos anos no Iraque e Afeganistão. Ou seja, haverá uma progressiva retirada do Iraque, mas sem comprometer os sucessos alcançados pela "surge" de David Petraeus; e o Afeganistão será a nova prioridade militar dos Estados Unidos, a exemplo do que já tinha vindo a acontecer nos últimos tempos. Sendo objectivo e pragmático, Obama compromete-se a terminar o que Bush iniciou. Para quem desejava mudanças radicais nos Estados Unidos, elas não virão do DOD ou do Departamento de Estado.
1 comment:
Depois de tantas promessas de "mudança", não deixa de ser curioso que estas escolhas tenham um ar de mobília velha.
Não estava à espera de que o Obama fosse o campeão dos progressistas, mas julgava que trouxesse com ele algumas caras novas. Nem isso...
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