Rui Pedras, administrador do BPN no negócios.pt
Eu sei quem devia ter pago: Os credores do BPN à altura da falência, quer os financiadores quer os depositantes (em que os pequenos teriam acesso ao sistema de indemnização).
Não existe diferença substancial entre accionistas e credores. Ambos participam no activo de uma empresa. Apenas têm formas de remuneração diferentes. Mas ambos detêm direitos sobre o activo.
(No caso dos depósitos à ordem, quem os faz credores são os Bancos Centrais que transformaram o que devia ser um operação de guarda de valores num contrato de crédito)
Mas não. A ajuda "sistémica" ajudou provavelmente os grandes credores e grandes depositantes a retirarem de lá dinheiro - incluindo aqueles que auferiram de taxas anormalmente altas para os seus depósitos.
Um grande esquema é seguido de outro grande esquema. Diga-se que o grande esquema é mesmo a crendice que o crédito e a moeda podem ser criados do nada.
A esquerda (e a direita) devia reparar que um sistema que permite a criação de moeda para conceder crédito é em si mesmo uma corrupção e um esquema.
E os Bancos Centrais são quem preside ao esquema.
Tuesday, February 10, 2009
""Alguém vai ter que pagar" as perdas no BPN"
Publicada por CN em 18:37
Etiquetas: Textos de Carlos Novais
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