Eu acho absurda, quer a posição dos "conservadores" que insistem que uma união-jurídica-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-com-direitos-e-deveres-similares-aos-do-casamento não se pode chamar "casamento", quer a dos "progressistas"que insistem que tem que se chamar "casamento". Mas o que é que isso interessa?
De qualquer forma, eu suspeito que, se for aprovada essa figura jurídica mas com um nome diferente de "casamento", toda a gente lhe vai à mesma chamar "casamento".
Por outro lado, sendo eu um heterossexual anti-casamento, sou talvez a pessoa menos indicada para compreender as implicações simbólicas que o casamento homossexual tem (para ambos os lados).
De qualquer forma, eu suspeito que, se for aprovada essa figura jurídica mas com um nome diferente de "casamento", toda a gente lhe vai à mesma chamar "casamento".
Por outro lado, sendo eu um heterossexual anti-casamento, sou talvez a pessoa menos indicada para compreender as implicações simbólicas que o casamento homossexual tem (para ambos os lados).
2 comments:
Chamem-lhe o que quiserem. A mim tanto se me importa.
O estado tem vindo aos poucos a abandonar o legislar a cama dos cidadãos.
Até há pouco tempo era obrigatório o "estado civil" no BI.
Acho é ridiculo tanto espalhafato de um e de outro lado à volta de uma instituição, "casamento", caduca, cada vez menos respeitada e que os heteros vão abandonando e os homos querem a todo o custo. Como dizia Miguel Vale de Almeida: ou tudo ou nada.
Sinais dos tempos
Eu já tinha proposto o Estado criar uma instituição aberta a todos chamada Casório ou Casação.
Depois quando já ninguém enverdasse pelo casamento clássico (o que aconteceria numa ou duas gerações, não fosse esta insistencia gay em ressuscitar a coisa) , fazia-se como às matrículas das bicicletas. Ninguém as usa, deixam de existir ;)
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