Thursday, February 10, 2011

O caso Augusta Martinho

Isto pode parecer a contra-corrente do que quase toda a gente anda a dizer, mas os adultos têm o direito a desaparecer, se assim bem entenderem. A que propósito os serviços administrativos, a GNR ou lá quem fosse iriam entrar em casa da senhora à sua procura? Por ela não aparecer há meses/anos? E depois? Se eu decidisse fazer uma viagem durante alguns meses, e não avisasse os meus vizinhos (e a que propósito os iria avisar?), isso seria razão para a PSP ir a minha casa ver se eu estava lá?

3 comments:

João Vasco said...

Pois!

Quando li no Arrastão e no Blasfémias a esse respeito, isso também em passou pela cabeça.

Não vejo qualquer motivo para esta indignação que pelos vistos pode ser parilhada à esquerda e à direita.

RPR said...

se não me engano ela estava há 9 anos em decomposição e a polícia tinha sido avisada nessa altura. se assim for, essa será uma boa justificação para a tal invasão de privacidade.

m said...

Há mais nesta história do que apenas uma senhora que desapareceu. O contexto conta.