What Future Does Facebook Have?, por Brad DeLong:
The key question that everybody has when they go to the world wide web is a simple one: "What do I need to know?" Different web companies give different answers to that question:
Wikipedia: You need a summary overview sketch of a particular person, place, thing, or event that you already have in mind--and we will provide you with such a sketch, written by a tag time of altruistic left- and right-libertarians and by some people who care too much about the topic.
Google: You need to know what pages on the internet have been most linked to by others and that contain keywords that you already have in mind.
Facebook: You need to know what your friends and your friends of friends already know that you do not.
2 comments:
«eu não acho que "a resposta do Facebook" seja a melhor (na verdade, exactamente por ser a mais parecida com o que temos no mundo real, acaba por ser a que tem uma menor "vantagem comparativa")»
a não ser que no mundo real praticamente toda a gente se conecte ao facebook e passe a partilhar lá o grosso das suas preferências.
Creio que o Facebook vai crescer ou pelo menos manter-se enquanto
1) Alimentar/satisfizer a curiosidade dos membros entre si, para o qual é vital que funcione o mecanismo de recompensa adiada nas respostas de amigos/aplicações;
2) Não se desenvolver um espírito de privacidade por parte dos membros, adaptado à realidade digital, que seja impeditivo;
3) O Facebook oferecer algum valor concreto;
4) Não houver concorrência de peso.
O primeiro depende sobretudo da psicologia individual, mas creio que para a generalidade das pessoas obedece a uma curva de popularidade. A capacidade de adaptação do Facebook ditará o relançamento esporádico da rede social.
O segundo ponto pode ou não ocorrer e caso ocorra pode demorar bastante tempo. Nesse aspecto há alguns aspectos a ter em conta, nomeadamente qual a mentalidade pessoal/colectiva face à privacidade e só isso dá material para várias teses de doutouramento, creio...
Seja como for, creio que é seguro dizer-se que perfis opacos e interacções fracas levam a um desinteresse crescente. As questões de privacidade muitas vezes são levantadas pelo próprio Facebook (a falta de transparência na gestão da privacidade, a política de nome verdadeiro, etc.).
Quanto ao valor, o perigo é a ausência de funcionalidades concretas que tenham valor aos olhos dos utilizadores. Dou o exemplo do GMail: já usei a conta do GMail por IMAP, mas algumas funcionalidades do webmail trouxeram-me de volta (também por defeito do cliente email, mas enfim) e assim voltei a estar exposto à publicidade. Da mesma forma, a convocação de eventos é uma ferramenta que me agarra ao Facebook a contra gosto.
Quanto ao último ponto, grande parte do sucesso do Facebook é que foi o primeiro de muitas redes sociais genéricas integradas (houve outras bastante populares mas não tão integradas). Pessoalmente, até prefiro o Google+.
Em suma, creio que o espírito geral é que o Facebook permite aos membros interagir de uma forma que lhes parece satisfatória. Mas o facto de o Facebook se estar a querer impôr como um "man in the middle" para serviços exteriores a ele é a prova de que a sua própria necessidade está pendurada por arames. Mas confesso-me não-fã do Facebook.
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