Re: O apoio económico e a evolução científica

No DN de anteontem, no Editorial escrevia-se:

Uma coisa são as 300 mil microempresas do País, com uma média de quatro empregados e 80 mil euros de volume de negócios anuais. São insubstituíveis na fixação de 1,2 milhões de empregos, e na produção de bens e prestação de serviços de proximidade. Mas não é nelas que assenta a inovação, que leva à expansão económica.

A chave para dar saltos qualitativos de competitividade internacional está nas mãos das 60 mil pequenas empresas (com 25 empregados e 640 mil euros anuais) e das oito mil médias empresas nacionais, que empregam, em média, 110 trabalhadores e vendem 4,3 milhões de euros por ano. Este é o segmento do tecido empresarial, que representa o motor secundário (para além das 1200 grandes empresas a operar no nosso território) de crescimento económico, estratégico para a modernização de toda a economia.

Há alguma estatistica (p.ex., taxas comparadas de crescimento da produtividade no sector das micro-empresas e nos outros) que comprove que "inovação" reside mais nas médias empresas (para não falar nas 1200 grandes) do que nas micros? E, já agora, nem percebo bem o que o DN quer dizer com "motor secundário de crescimento económico" (qual é o primário, já agora?).