Já que a questão está na berra, chamo a atenção para o que escrevi há 8 meses:
[C]omo, durante muito tempo, achei que deveria funcionar a televisão pública.
[A] televisão pública não deveria ser "do Estado", mas "do povo", e deveria ser usada para difundir programas feitos (ou escolhidos) pelos cidadãos. Com 2 canais, a emitir 24 horas durante 365 dias por ano, cada um dos 10 milhões de portugueses teria direito a 5 segundos de emissão anual. Parece minúsculo, mas, através da criação de associações de pessoas que quisessem ver emitido determinado programa, já daria para os cidadãos terem uma influência real na programação.
[A] televisão pública não deveria ser "do Estado", mas "do povo", e deveria ser usada para difundir programas feitos (ou escolhidos) pelos cidadãos. Com 2 canais, a emitir 24 horas durante 365 dias por ano, cada um dos 10 milhões de portugueses teria direito a 5 segundos de emissão anual. Parece minúsculo, mas, através da criação de associações de pessoas que quisessem ver emitido determinado programa, já daria para os cidadãos terem uma influência real na programação.
3 comments:
E falaste dessa ideia ao Mogais Sagmento?
É que foi exactamente isso que ele fez com a TV2, com um grau ZERO de sucesso.
Mas que interesse teria uma televisão assim?
O único plus seria o de se aplicar a utopia de uma tv realmente pública. "Feita por todos".
Bem, o desenvolvimento da Internet é capaz de ter tornado isto um bocado irrelevante, mas uma das vantagens seria exactamente essa: dar a toda a gente (a não apenas ao poder politico e/ou económico) algum poder na feitura da grelha e do conteúdo das emissões de televisão (mas, como escrivi num comentário na Atlântico, hoje em dia já temos o youtube).
Além disso, acho que também resolveria o problema da televisão tender a passar, não tanto os programas que muita gente gosta, mas sobretudo os programas que muita gente não desgosta
http://ventosueste.blogspot.com/2007/02/ainda-respeito-da-falha-de-mercado-na.html
(embora talvez caisse no problema oposto - passar só programas que tenham um núcleo duro de fãs, desprezando programas generalistas)
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