A respeito do "caso Tagus", há muita gente a queixar-se de uma suposta tirania do "politicamente correcto".
Sinceramente, não sei se, nesse caso, houve alguma ameaça de processo judicial (e, nesse caso, e concordaria que seria uma restrição sem sentido à liberdade de expressão) ou a única coisa que houve foi reacção públicas de repúdio (e sátiras); de qualquer forma, parece-me que o que está a incomodar os "anti-politicamente correctos" é sobretudo a pressão "social" que surgiu contra o anúncio.
Ora, quando essa conversa vem de "liberais-conservadores" não me parece fazer grande sentido: pelo que tenho lido nos blogues neste anos, os liberais em geral (e os liberais-conservadores em particular) parecem seguir a linha "o racismo, o machismo, a homofobia, o fundamentalismo religioso e a intolerância em geral são perfeitamente compatíveis com uma sociedade livre, desde que quem os pratica não os tente impor pelo Estado".
No entanto, pelos vistos, quando as vitimas do ostracismo e da marginalização social já não são os "pretos", os "maricas" ou as "putas", mas os "xenófobos", os "homófobos" ou os "fundamentalistas" (católicos), já temos um domínio insuportável do "politicamente correcto" e coisas parecidas.
Ver também: Os conservadores e o "politicamente correcto"
Sinceramente, não sei se, nesse caso, houve alguma ameaça de processo judicial (e, nesse caso, e concordaria que seria uma restrição sem sentido à liberdade de expressão) ou a única coisa que houve foi reacção públicas de repúdio (e sátiras); de qualquer forma, parece-me que o que está a incomodar os "anti-politicamente correctos" é sobretudo a pressão "social" que surgiu contra o anúncio.
Ora, quando essa conversa vem de "liberais-conservadores" não me parece fazer grande sentido: pelo que tenho lido nos blogues neste anos, os liberais em geral (e os liberais-conservadores em particular) parecem seguir a linha "o racismo, o machismo, a homofobia, o fundamentalismo religioso e a intolerância em geral são perfeitamente compatíveis com uma sociedade livre, desde que quem os pratica não os tente impor pelo Estado".
No entanto, pelos vistos, quando as vitimas do ostracismo e da marginalização social já não são os "pretos", os "maricas" ou as "putas", mas os "xenófobos", os "homófobos" ou os "fundamentalistas" (católicos), já temos um domínio insuportável do "politicamente correcto" e coisas parecidas.
Ver também: Os conservadores e o "politicamente correcto"
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