Este post de Rodrigo Adão Fonseca fez-me lembrar deste texto de Kevin Carson, "AUSTRIAN AND MARXIST THEORIES OF MONOPOLY-CAPITAL A Mutualist Synthesis".
Mas, na minha opinião, com quem os "austríacos" são mesmo mais parecidos é mesmo com os keynesianos: afinal, a razão porque os keynesianos actuais dizem que são possíveis as depressões económicas é porque, segundo eles, os preços não se ajustam automaticamente de forma aos mercados estarem sempre em equilibrio, mas sim através de um processo gradual, em que as empresas fixam os seus preços muito por tentativa-e-erro, o que levará a que seja possível que, durante periodos prolongados, uma "reduzida" quantidade de moeda em circulação leva, não a baixos preços, mas a uma actividade económica reduzida (que só vai voltando ao normal à medida que ao preços vão, aos poucos, descendo, fazendo a quantidade de moeda aumentar, em termos reais).
Ora, pelo pouco que sei da "Escola Austriaca", creio que eles também partilham essa ideia de que o "equilibrio do mercado" não é espontãneo, mas algo que se atinge aos poucos, à medida que os empresários vão "descobrindo" oportunidades de negócio (e também com alguma tentativa-e-erro à mistura). Ou seja, a visão micro-económica dos "neo-keynesianos" não me parece muito diferente da dos "austriacos" - a diferença é apenas que os keynesianos são mais lógicos nas conclusões macro-económicas que tiram.
Mas, na minha opinião, com quem os "austríacos" são mesmo mais parecidos é mesmo com os keynesianos: afinal, a razão porque os keynesianos actuais dizem que são possíveis as depressões económicas é porque, segundo eles, os preços não se ajustam automaticamente de forma aos mercados estarem sempre em equilibrio, mas sim através de um processo gradual, em que as empresas fixam os seus preços muito por tentativa-e-erro, o que levará a que seja possível que, durante periodos prolongados, uma "reduzida" quantidade de moeda em circulação leva, não a baixos preços, mas a uma actividade económica reduzida (que só vai voltando ao normal à medida que ao preços vão, aos poucos, descendo, fazendo a quantidade de moeda aumentar, em termos reais).
Ora, pelo pouco que sei da "Escola Austriaca", creio que eles também partilham essa ideia de que o "equilibrio do mercado" não é espontãneo, mas algo que se atinge aos poucos, à medida que os empresários vão "descobrindo" oportunidades de negócio (e também com alguma tentativa-e-erro à mistura). Ou seja, a visão micro-económica dos "neo-keynesianos" não me parece muito diferente da dos "austriacos" - a diferença é apenas que os keynesianos são mais lógicos nas conclusões macro-económicas que tiram.
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