Sunday, September 10, 2006

Já agora...

Ainda a respeito da Administrácio, este post do Critiques of Libertarianism.

2 comments:

Anonymous said...

A diferença é que uma entidade privada (sobretudo for-profit) não pode disfuncionar eternamente; enquanto uma entidade pública pode.

Em qualquer entidade organizacional, aplica-se a segunda lei: a entropia aumenta desde que não seja feito trabalho contínuo para a combater. Por isso é que, mesmo no sistema público, as burocracias funcionam bem no início. A prazo, disfuncionam. Isso acontece no privado, também.

No sistema público podem ir disfuncionando (sobretudo se são serviços fora do radar). Por isso, é que o ministério da agricultura tem um funcionário para cada 4 agricultores, apesar de ninguém argumentar que isso é eficiente. No privado, este tipo de comportamento, a certa altura, leva a empresa à falência.

Normalmente, a empresa não chega a ir à falência, claro; mas a ameaça de isso acontecer é suficiente. Isto aplica-se até aos gigantes: a Microsoft é um exemplo de uma empresa que passou da mais bem gerida da indústria, para estar a lutar contra esta inércia. É provável que não consiga, sem uma crise grave ala IBM. Se fosse uma entidade estatal podia simplesmente continuar a tornar-se obsoleta, e nós a pagar as contas.

Uma análise free-market não é uma análise pro-business. Aliás, em muitos casos, são os estatistas que têm na boca o argumento dos ganhos de escala. Um argumento free-market (a partir de Hayek, por exemplo) reconhece que os custos de escala podem ser muito maiores que quaisquer ganhos.

Anonymous said...

a vertente serviço publico não tem necessariamente de "enferrujar", basta haver uma maior dinamica entre as partes.

as associações civicas, que de resto prestam um grande serviço publico, não tem muito esse tipo de problemas.