João Miranda escreve que "[s]e [uma escola] tiver excesso de procura tem que seleccionar. Não é possível meter 300 alunos onde só cabem 200".
É perfeitamente possivel - repito o que escrevi aqui:
A mim parece-me que é perfeitamente possivel os alunos poderem se inscrever na escola que querem sem termos as escolas a recusarem alguns alunos: basta aceitarmos a ideia de que uma escola pode ficar sobrelotada (com turmas de 40 alunos em salas desenhadas para 20). Isto pode parecer sarcástico, mas não é: se houvesse algumas escolas sobrelotadas, isso quer dizer que mesmo com essa sobrelotação havia montes de gente a se inscrever lá, o que significa que as vantagens (reais ou percebidas) dessa escola eram maiores do que as desvantagens da sobrelotação. Em breve se estabeleceria um equilíbrio entre a qualidade (à partida) da escola e o seu grau de sobrelotação de forma que na prática a qualidade final do ensino acabaria por ser similar em todas.
Há um problema neste modelo - é que quando os alunos se matriculam em principio ainda não sabem se a escola vai estar sobrelotada ou não, mas penso que haverá maneiras simples de solucionar esse problema.
Friday, January 28, 2011
As escolas têm que seleccionar os alunos?
Publicada por Miguel Madeira em 13:03
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