Hoje, no Sol falava-se do caso de um casal da Nazaré que morreu, meio "abandonado", na barraca que habitava, após ter recusado várias ofertas da Segurança Social e da Câmara Municipal para apoio domiciliário, acompanhamento, etc.
Na sequência, responsáveis da Segurança Social lamentavam-se por a lei portuguesa não lhes permitir intervir contra a vontade das pessoas que querem "ajudar". E qual é o problema, pergunto eu? Se as pessoas não querem ser ajudadas, o que é que a Segurança Social tem a ver com isso? Seria diferente se estivéssemos a falar de menores, em que por vezes a sociedade tem que os proteger dos próprios pais ou tutores, mas, no caso de adultos, se eles preferem ficar "abandonados" numa casa suja e miserável, é problema deles.
Poderão argumentar "o Miguel é hipócrita! Defende que os pobres têm o direito a recusarem auxilio, mas já é contra os contribuintes poderem recusar-se a contribuir para os auxiliar". A diferença é que, quando um potencial "ajudado" recusa ajuda, só se está a prejudicar a ele próprio (excluindo, volto a lembrar, os casos em que tenha outras pessoas a seu cargo, como crianças) - na verdade, até se pode argumentar que essa recusa é "benéfica" para o resto da sociedade (menos trabalho e despesa); pelo contrário, se alguêm se recusar a contribuir financeiramente para a assistência social, tal vai prejudicar outras pessoas (nomeadamente os beneficiários que queiram ser ajudados).
Na sequência, responsáveis da Segurança Social lamentavam-se por a lei portuguesa não lhes permitir intervir contra a vontade das pessoas que querem "ajudar". E qual é o problema, pergunto eu? Se as pessoas não querem ser ajudadas, o que é que a Segurança Social tem a ver com isso? Seria diferente se estivéssemos a falar de menores, em que por vezes a sociedade tem que os proteger dos próprios pais ou tutores, mas, no caso de adultos, se eles preferem ficar "abandonados" numa casa suja e miserável, é problema deles.
Poderão argumentar "o Miguel é hipócrita! Defende que os pobres têm o direito a recusarem auxilio, mas já é contra os contribuintes poderem recusar-se a contribuir para os auxiliar". A diferença é que, quando um potencial "ajudado" recusa ajuda, só se está a prejudicar a ele próprio (excluindo, volto a lembrar, os casos em que tenha outras pessoas a seu cargo, como crianças) - na verdade, até se pode argumentar que essa recusa é "benéfica" para o resto da sociedade (menos trabalho e despesa); pelo contrário, se alguêm se recusar a contribuir financeiramente para a assistência social, tal vai prejudicar outras pessoas (nomeadamente os beneficiários que queiram ser ajudados).
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