Por este post, imagino que o Filipe Melo Sousa (contra o que parece ser a moda entre os liberais portugueses) seja contra os vouchers para as escolas, não?
É que o argumento de "sou contra os meus impostos serem dados a partidos que propagandeiam causas que eu não gosto" é equivalente a "sou contra os meus impostos serem dados a famílias para educarem os filhos de formas que eu não gosto".
É que o argumento de "sou contra os meus impostos serem dados a partidos que propagandeiam causas que eu não gosto" é equivalente a "sou contra os meus impostos serem dados a famílias para educarem os filhos de formas que eu não gosto".
2 comments:
Defendo os vouchers de ensino em detrimento do financiamento das escolas directamente, de modo a promover a concorrência entre estabelecimentos. Não me oponho ao financiamento da educação.
Oponho-me ao ensino de religião e moral dentro dos estabelecimentos de ensino, pois considero-os componentes da esfera privada. Sendo as opções religiosas e morais da esfera de cada um, não concordo com uma normativa estatal nesse sentido. A minha principal motivação ao escrever este post é recusar essa moralização por via do estado, por muito tentadora que seja. Após várias referências ao meu artigo, vejo que a percepção que as pessoas tiveram é de antipatia minha em relação à causa, quando não é de todo o caso. Trata-se apenas da soberania moral do indivíduo.
Por exemplo, nos EUA o principal argumento dos opositores aos vouchers é que, se os pais os gastarem em escolas religiosas, o estado estará a subsidiar a religião e a violar a separação entre a Igreja e o Estado. O FMS concorda com esta critica? (defendendo, por exemplo, que as escolas integradas no sistema de vouchers não possem ministrar ensino religioso; pelo seu comentário, dá-me a impressão que é essa a sua posição)
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