Não tenho nada - muito pelo contrário - contra individuos irem combater ao lado de uma revolução num país estrangeiro com que simpatizam (como Byron na Grécia, Orwell em Espanha ou Guevara em Cuba).
Já tenho muitas dúvidas quando são Estados a fazer isso.
Poderá argumentar-se que tal é uma posição é um pouco irracional - afinal, se um individuo pode violar a soberania nacional de outro país, porque não um Estado? No fundo, pode-se dizer que um Estado não passa de milhares-ou-milhões-de-individuos-agindo-em-conjunto. Na verdade, creio que há algumas diferenças significativas (e talvez faça um post sobre isso) - uma das mais importates é a diferença que representam em termos de precedente -, mas reconheço que á capaz de ser uma opinião mais intituitiva que racional.
[Post publicado no Vias de Facto; podem comentar lá]
Monday, March 21, 2011
Ainda sobre "intervenções estrangeiras"
Publicada por Miguel Madeira em 15:49