Há dias, O Insurgente referia uma sondagem que concluiu que 64% dos norte-americanos são da opinião que os funcionários públicos não devem ser representados por sindicatos.
Por outro lado, ontem o New York Times revelou outra sondagem dizendo que 60% dos norte-americanos são contra reduzir os direitos de negociação colectiva dos sindicatos de funcionários públicos (via Paul Krugman).
As posições não são totalmente contraditórias - alguém pode ser contra haver sindicatos, mas achar que, enquanto existirem sindicatos, esses devem ter direito a participar na negociação de salários e condições de trabalho; é uma posição difícil, mas é possível (provavelmente, um comunista de conselhos defenderá algo desse género); mas é estranho de qualquer maneira.
Uma possivel diferença é que a primeira sondagem foi feita apenas a eleitores recenseados [pdf] e a segunda parece ter sido feita simplesmente à categoria "adultos com telefone", independentemente de estarem ou não inscritos no recenseamento eleitoral (não faço ideia se essa diferença é significativa).
Tuesday, March 01, 2011
Os norte-americanos e os sindicatos da função pública
Publicada por Miguel Madeira em 16:12
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