Este post de Robin Hanson, Variolation (+ Isolation) May Cut Covid19 Deaths 3-30X (via Tyler Cowen, que não concorda com a ideia), faz-me pensar que a melhor abordagem à Covid-19, enquanto não se desenvolve uma vacina, talvez seja, nem exatamente a quarentena generalizada nem a tal ideia de isolar os grupos de risco (que devem ser para aí quase metade da população, incluindo eu), mas sim isolar em comunidades (estritamente fechadas) grupos de voluntários de baixo risco (em pequenos números, para os poucos casos graves que se desenvolvessem não fazerem grande peso no sistema de saúde), deixá-los infetarem-se uns aos outros e quando se curassem "libertá-los na natureza", isto deixá-los sair com um "certificado de imunidade" que lhes permitisse andar na rua e trabalhar à vontade (e ir admitindo novos voluntários ao mesmo ritmo que os já existentes se forem curando).
[A minha ideia difere da de Robin Hanson num aspeto - ele parece fazer um distinção entre infeção por uma dose grande e infecção por uma dose pequena, e os "Hotéis de Heróis" iriam incentivar apenas a infecção por doses pequenas; na minha ideia não há qualquer distinção entre uma coisa e outra]
Editado: uma relevância da diferença entre a minha ideia e a de Hanson é que à minha não se aplicam as criticas feitas nestes comentários (isto é, não se aplicam no sentido de não puderem dizer que se está a usar um termo obscuro para esconder a verdadeira natureza da ideia; na minha sugestão está mais que explícito que estamos a falar de infeção intencional):
dmytril:
Did you ever read up on rabies vaccine?KevinK:
Variolation - not as described by Hanson but as described by everyone else: drying smallpox scabs for about a week or so.
First dead virus vaccine: drying infectious tissue (from a rabbit) for a week or so.
Come on. Why in the world do you and Hanson jump from actual variolation to this idea of simply giving people the actual fully potent live virus?