Friday, July 31, 2009
Natalidade e "familia tradicional"
Publicada por Miguel Madeira em 16:06 2 comentários
Funcionários públicos e policias
Publicada por Miguel Madeira em 16:01 0 comentários
"Descubra as diferenças"
Publicada por Miguel Madeira em 14:40 0 comentários
Os ricos pagam a crise?
Bem, em primeiro lugar elas pagam a maior parte do IRS porque também recebem a maior parte dos rendimentos (sim, a sua proporção no IRS é maior que no rendimento, mas isso faz parte da ordem natural das coisas num sistema de imposto progressivo - só num imposto em que toda a gente pagasse a mesma taxa é que a proporção de um grupo social no IRS seria igual à sua proporção no rendimento).
Mas, mais importante, é ver a distribuição total dos impostos na receita do Estado:
[fonte: Orçamento de Estado para 2009]
No caso do IRC, é de esperar que uma proporção ainda maior seja paga pela classe alta; em compensação, o IVA (o imposto que mais alimenta os cofres públicos) é distribuido muito mais igualitariamente pelas várias classes sociais (imagino que um rico e um pobre gastem em IVA mais ou menos a mesma proporção do seu rendimento).
Quanto ao imposto sobre a gasolina e aos sobre o alcool e o tabaco, suponho que sejam na realidade regressivos (pelo menos, da classe média-baixa para cima): claro que uma pessoa que ganhe 5.000 euros por mês gasta mais gasolina do que uma que ganha 1.000 euros, mas duvido que gaste 5 vezes mais gasolina, logo acabará por gastar uma menor proporção do seu rendimento em imposto.
Publicada por Miguel Madeira em 00:17 0 comentários
Wednesday, July 29, 2009
Re: Saldos
Pedro Sales, acerca do leilão de armas ilegais apreendidas, escreve:
A direcção da polícia garante que a licitação anual decorre de uma imposição da lei das armas, o que é verdade, e que as mesmas só são vendidas a quem as “pode” ter. Certo. Mas a questão não se deveria resumir apenas à legalidade da posse, mas sim ao direito de todo e qualquer marmanjo ter uma arma em casa. E é esse o sinal que o Governo dá com esta contraditória operação. Quantas das 13 mulheres assassinadas o ano passado com uma arma de fogo não morreram às mãos de legítimos proprietários de uma arma, ou quantas caçadeiras não viram os seus canos serrados e transformadas para ameaçar o próximo? A profusão de armas ilegais é preocupante, mas a naturalidade com que o Governo aprova uma lei que atira para as ruas uma parte significativa das armas ilegais apreendidas pela polícia, está para lá de qualquer lógica.
Publicada por Miguel Madeira em 20:46 7 comentários
Leave her alone, and send her the money
No blog de campanha do CDS, Maria Carvalhosa pede que a "deixem em paz" a respeito daquela proposta do PS do Estado "dar" 200 euros a cada recém-nascido.
Publicada por Miguel Madeira em 16:43 0 comentários
Os 200 euros para cada recém-nascido
Publicada por Miguel Madeira em 13:43 1 comentários
Ainda sobre o golpe e o referendo nas Honduras
Bem, qual destas razões viola o famoso artº 239 (invocado, p.ex., pelo João Miranda)? E, se Zelaya ou os seus apoiantes tivessem dito/publicado alguma coisa que violasse esse artigo, de certeza que as FA hondurenhas iriam referi-lo.
Publicada por Miguel Madeira em 11:34 0 comentários
Tuesday, July 28, 2009
O IRS (ou "Fiscalidade 101")
Publicada por Miguel Madeira em 23:42 0 comentários
Leituras
Power elites after fifty years, por Daniel Little, sobre o livro "The Power Elite" de Wright Mills (1956) e a sociedade norte-americana actual [via economist's View].
The Democrats: Fake Party of Compassion e Republicans: The Fake Party of Small Government, por Kevin Carson, sobre os partidos governantes norte-americanos.
Three scenarios for post Peak-Oil societies, sobre as formas que a sociedade poderá assumir após o "peak oil" (o autor usa outros nomes, mas as hipoteses que ele apresenta são, basicamente: 1 - ditadura de direita; 2 - social-democracia "ambientalista"; ou 3 - anarquismo). Claro que isto só fará sentido se aceitarmos que vai haver um "peak oil"...
A brief history of workplace occupations, por David Osler.
Publicada por Miguel Madeira em 16:04 1 comentários
Re: Analfabetismo e Iliteriacias
"O governo optou por colocar centenas de milhares de computadores nas mãos das crianças, sem saber qual o impacto que este tipo de solução pode ter no normal desenvolvimento das suas capacidades e do seu crescimento. "
Bem, uma coisa eu posso dizer: o meu sobrinho de 9 anos tem acesso ao computador da minha irmã e ao dos meus pais e já percebe razoavelmente (para a idade, claro) como mexer neles (nalgumas coisas até já percebe mais que eu); assim, podemos concluir que mexer desde cedo com computadores contribui para aprender a mexer neles. Portanto, porque é que as crianças que não têm (ou não tinham) computadores em casa hão-de ser privados da experiência de aprendizagem a que o meu sobrinho tem acesso?
Saindo do caso concreto da minha família, já há vários estudos relatando como o uso de computadores na infância (e não só, mas é da infância que estamos falando) contribui para o desenvolvimento das capacidades cognitivas. No livro "Tudo o que é mau faz bem" de Steven Johnson até há um exemplo de como, durante um jogo de Simcity, uma criança de 7 anos (acho eu) se volta para o autor dizendo "temos que baixar os impostos para abrirem mais fábricas" - ou seja, ao jogar computador, o miúdo aprendeu intuitivamente o funcionamento da economia do jogo (suponho que o RAF até apreciasse a conclusão dele).
Quanto aos EUA, Suécia, etc. não terem nenhum programa de uso de computadores na escola primária - nesses países a percentagem de familias que não têm computador em casa deve ser muito menor do que em Portugal, logo há menos necessidade de um programa desses.
No entanto, há uma coisa que concordo nos críticos do "Magalhães" - a ideia de usá-lo no contexto escolar é capaz de ser um bocado artificial; faria muito mais sentido apresentar abertamente o "Magalhães" como um computador para as crianças usarem nos seus tempos livres.
Outro post que escrevi há tempos sobre o assunto.
[Vamos lá ver se é agora que o Sócrates me oferece a presidência do C.A. do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio; tenho que manter a bateria do telemóvel carregada]
Publicada por Miguel Madeira em 11:14 0 comentários
Sunday, July 26, 2009
Betelguese vai explodir?
Publicada por Miguel Madeira em 14:06 5 comentários
Saturday, July 25, 2009
A visita de Zelaya às Honduras
Honduras and the Three-Ring Circus, por Al Giordano, sobre o saltinho que Zelaya deu ontem às Honduras:
In ring one, we had Coup “president” Roberto Micheletti, who blinked when his troops did not arrest President Manuel Zelaya, who set foot on his country’s soil today at the border crossing – Los Manos – where we suggested he would yesterday.
In ring two, we had Zelaya, who himself blinked – inexplicably, from this community organizer’s lens, objectively viewed, a setback for his cause and his people – by not continuing his walk toward Tegucigalpa after the coup regime blinked. A few more steps forward and he would have either called the regime’s bluff, and continued marching, or he would have ended up in prison, inspiring the people to go the extra yardage necessary to topple the coup.
And in ring three, we had US Secretary of State Hillary Clinton, who claimed that Zelaya’s actions today were “reckless.” Today Clinton proved, once and for all, that she is not competent to do the job of foreign minister. What an asshole. It is Clinton who demonstrated that she is reckless about democracy. The actions she called “reckless” were those of a Honduran citizen and elected president doing no more than trying to rejoin his own feet with his own land. What makes her behavior today so obviously inept and deserving of eternal contempt is that she used such strong words to criticize a guy who, when push came to shove, did exactly what she had recommended, when Zelaya backed down. The only reckless thing he did was shrink from putting the next foot in front of the other.
Publicada por Miguel Madeira em 15:28 0 comentários
Friday, July 24, 2009
Um ano do "valor das ideias"
Publicada por Miguel Madeira em 23:38 1 comentários
Thursday, July 23, 2009
Honduras - Zelaya regressa amanhã?
Segundo Al Giordano, Zelaya terá anunciado que 24 de Julho vai atravessar a fronteira Honduras-Nicarágua e seguir até a capital.
Entretanto, parece que a policia hondurenha entrou em greve...
Publicada por Miguel Madeira em 22:41 0 comentários
Sobre as sanções ao regime hondurenho
TEGUCIGALPA, Honduras — Supporters of ousted President Manuel Zelaya are advocating targeted economic sanctions to pressure the interim government to allow his return rather than broader measures that might harm the Central American country's poorest citizens.
U.S. officials are considering sanctions on one of the hemisphere's poorest countries if mediation efforts by Costa Rican President Oscar Arias fail to resolve the crisis. The European Union has already frozen euro65 million ($92 million) in development aid and warned of further steps.But with Honduras' defiant leaders vowing to tough it out, Zelaya is rethinking his support for measures that might only hurt the poorest.
From Managua, Nicaragua, Zelaya said late Tuesday that he sent a letter to President Barack Obama naming the army officials and lawmakers who allegedly planned his ouster and asking for economic sanctions specifically targeting "those who conspired directly to execute the coup."
(...)
"When I hear them saying that they can last for months, I realize that they can get through it, "said Xiomara Castro, Zelaya's wife, who remains in Honduras and supports seizing bank accounts or freezing assets of coup leaders. "What they aren't thinking is what a strong blow this would be for the average people."
(...)
[T]argeted sanctions are tough to impose, because government officials and their assets have to be identified and investigated, "and you may be assured that as you are investigating, they'll be trying to move their assets around,"
Publicada por Miguel Madeira em 14:32 0 comentários
Wednesday, July 22, 2009
Efeitos do cap-and-trade
Publicada por Miguel Madeira em 16:01 1 comentários
Sugestões de leitura
Publicada por Miguel Madeira em 14:07 0 comentários
Tuesday, July 21, 2009
Glenn Beck Explains The Federal Connection
Publicada por CN em 12:02 2 comentários
Etiquetas: Textos de Carlos Novais
"Terroristas"?
Publicada por Miguel Madeira em 10:49 4 comentários
Monday, July 20, 2009
Los Angeles Times plagia o "nosso" Diário de Notícias
Publicada por Miguel Madeira em 23:19 0 comentários
Ainda acerca da proibição de fascistas e assuntos afins
[Eu tenho fortes suspeitas que Mao nunca deve ter dito o que aqui se diz e que este texto deve ter sido redigido para "consumo ocidental"...]
Publicada por Miguel Madeira em 00:51 0 comentários
Sunday, July 19, 2009
Os rituais do povo nacirema
Publicada por Miguel Madeira em 13:46 0 comentários
Etiquetas: temas algo peculiares
Thursday, July 16, 2009
Proibir os fascistas?
Eu acho que essa proibição deveria desaparecer; defendo isso sobretudo por razões de principio, mas também há um forte argumento prático contra a proibição do "fascismo": não existe uma definição mais ou menos consensual do que seja "fascismo"; veja-se que os historiadores e politólogos (?) nem conseguem chegar a acordo sobre se carradas de regimes foram "fascistas" (Salazar foi fascista? Franco? Dollfuss? Perón? Nasser?...); e no discurso político "vulgar" o termo é usado a respeito de tudo e de nada. Até o PCP é "(social-)fascista" para os maoístas, p.ex. (tal como nos anos 20 os social-democratas eram também "social-fascistas" para o Komintern).
Assim, uma proibição de organizações de ideologia fascista será quase impossivel de aplicar se tentar congir a uma definição estrita de "fascismo"; e se usar uma definição lata de "fascismo" pode dar origem a proibições completamente arbitrárias, de acordo com o que os juízes de serviço entenderem por "fascismo".
Publicada por Miguel Madeira em 23:34 8 comentários
Honduras - a (actual) oposição conseguirá derrubar o governo?
Publicada por Miguel Madeira em 23:00 0 comentários
O que o povo das honduras pensa afinal (cont.)
The nationwide survey — which was done after Zelaya was sent into forced exile in a military coup — shows Zelaya with 46 percent favorable and 44 unfavorable, compared to 30 favorable and 49 unfavorable for Micheletti.
Earlier findings from the same poll were released to The Associated Press by Gallup after La Prensa, a leading Honduran newspaper, published some of the results on Thursday. They showed that 46 percent of Hondurans opposed Zelaya's removal, 41 percent approved of it and 13 percent were unsure or declined to answer.
The face-to-face survey of 1,204 adults in all but two states showed Hondurans evenly divided on Zelaya himself, close to findings of a similar poll four months ago in which positive views outpaced negative by 4 percentage points.
The survey also asked Hondurans whether they felt Zelaya's removal was justified because he had pushed to add a question on a national ballot about whether to have a constitutional assembly, which the nation's highest court had ruled to be unconstitutional. Forty-one percent of respondents said this did justify his removal, while 28 percent said it didn't and 31 percent were unsure or declined to answer.
The survey was done from June 30 to July 4 and had an error margin of 2.8 percentage points, according to CID-Gallup, which is based in Costa Rica.
Entretanto, o recolher obrigatório foi re-imposto.
Publicada por Miguel Madeira em 17:26 0 comentários
Os méritos democrátios do comunismo
Publicada por Miguel Madeira em 10:50 1 comentários
A esquerda, a direita e o Estado
The Left, the Pseudoleft, and the State, por Alderson Warm-Fork:
[U]nder normal (i.e. non-revolutionary conditions), people who notice that society is grossly unfair and a lot of people are being made very unhappy, naturally gravitate around the state. They write letters, they present petitions, they announce initiatives. They struggle and then eventually a politician of their camp gets into the position to deliver a rousing speech about how they will mend the world and help all the poor needy X’s, and they feel themselves to have scored a great victory. Unfortunately (or fortunately), the problems never seem to dry up.Now I’m not saying this is all entirely useless: I’d rather live in a class society that’s been adjusted to make it less obviously nasty, than in one that hasn’t. And it’s also not to suggest that this happens all separately from the ‘real action’, of people really fighting for themselves, solving their own problems, resisting their own oppression. Indeed, precisely what makes things confusing is that there isn’t a clear line between the two, because the pseudoleft is endlessly and insistently chasing after this ‘real left’ to line up beside them (until the end of term).
(...)
‘Real leftism’ (which I say tongue-in-cheek) is anti-state (e.g. Marxism). Because of course the state isn’t a great thing: it’s not nice to have people running around who are allowed to hit you but who you’re not allowed to hit back, it’s not nice to have people enforcing laws onto what you and your friends are trying to do privately. It’s certainly not nice being surveilled, bombed, locked up or sent to war.
This is something that ‘the right’ is quite happy to affirm, and a key part of their ideological strength. But the idea that the right-wing supports freedom or choice is rather undermined by the fact that pretty much every single other organ of repression in society gets their enthusiastic support (family authority, religious authority, educational authority, traditional authority, racial hierarchies, sexual discrimination, prejudice against the deviant, etc. etc.)
(...)
So the mainstream right, reflecting the mainstream left, is ‘anti-state’ in the sense of wanting the state to calm down, back off, and do as little as possible (but still wanting it to perform it’s core functions, of violently maintaining injustice, as vigorously and efficiently as possible). To their perception, everything is fine (because they don’t see or don’t mind the various dimensions of oppression that permeate class society), and so these ‘lefties’ who are introducing endless new government initiatives are doing so gratuitously.
(...)
The marginal right, on the other hand – the ‘far right’ or ‘extreme right’ – goes further: from seeing the state’s measures to counteract oppression as oppressive (in which there’s a grain of truth), they see the very process of counter-acting oppression, in any form, social, cultural, personal, as a threat. And against this they enthusiastically embrace the state. This is quite natural and even, in a way, logical: the state’s raison d’etre is to maintain and defend oppression, and so its natural vocation is to smash any resistance to oppression with massive violence.
(...)
We have an oppressive system, and we have an organ of force that functions to maintain it. We have a basic division between those who have twigged that there’s some oppressin’ goin’ on (‘the left’ in the broadest sense), and would like it to stop now, please, and those who don’t mind too much, actually, it makes things more interesting (‘the right’). Now, it would seem intuitively that the former should dislike and distrust the state, and the latter should be quite keen on it.But no! Instead, there’s a hilarious reversal. Under non-revolutionary conditions (which is the great majority of the time), the great majority of the ‘lefties’ find themselves cosying up to the state, asking it to grant their wishes of freedom and equality, and having to forget or say only quietly that the state is the central organ of class society. And in reaction, the great majority of the ‘rightists’ occupy themselves by clamouring against the state and its octopus-like reach, demanding and defending an ‘individual freedom’ rendered largely meaningless through their support for every other form of hierarchy and control.
Only at the fringes, watching this comic inversion and muttering sullenly about ‘the coming revolution’ or ‘the coming race war’, are there people with the attitudes we predicted: lefties who want to get rid of the state and righties who want it to absorb everything and destroy everything else.
Publicada por Miguel Madeira em 00:04 0 comentários
Wednesday, July 15, 2009
Incentivar o casamento?
When divorce is the wiser option, por Johan Hari:
At first glance, the sociological evidence shows that the kids of broken homes or single parents are more likely to drop out of school, slip into crime, and become drug addicts than children whose parents stay together. So the solution is, to Cameron, obvious: keep parents together using the tax code and these problems will slowly be reduced. Stop Jimmy's mum and dad splitting, and Jimmy will be more likely to stay in school, on the right side of the law, and off drugs.
A major study has just shown that this is based on a simple misunderstanding of the evidence. Professor Kelly Musick and Dr Ann Meier of Cornell University have carried out a study[1] of children whose parents stay together for the sake of the kids. We all know some: parents who can't stand each other, but have made a hard-headed decision to stay together nonetheless. They are exactly the kind of people who would be glued back together by Cameron's policies if they succeeded in their goal.
It turns out their children do worse than any other group – including those of divorcees or single mums. If you are raised by arguing parents who stayed together only for you, then you are 33 per cent more likely to become a binge-drinking teen than if you have a single parent, for example. Having parents locked in live-in combat damages children more than having separated parents, or just one single parent – and the damage lasts well into adulthood. The offspring are more likely to have bad marriages themselves, and more likely to have children at a very young age.
It makes sense. Would Jimmy rather have a happy mum and dad who live apart, or depressed, stressed, angry parents sharing a bed?
So Cameron's first glance at the figures turns out, then, to be wrong. He was comparing divorcees and single parents to happy two-parent families who want to stick together. But happy two-parent families who want to stick together are not what his policy would create. If he had an effect at all, he would be tying together miserable couples who would otherwise have split. To assume you would get the same sociological outcomes from them is an Enron-style accounting error.
In fact, this new study shows that Cameron's policy would actually unwittingly harm children. It's not his intention, but we would have more children in the worst-performing category of all, and so in the long term increase the very social dysfunctions – like drug addiction and crime – that the policy was designed to erode.
Publicada por Miguel Madeira em 15:57 1 comentários
Soldados israelitas dizem ter usados civis como "escudo humano"
Publicada por Miguel Madeira em 13:09 0 comentários
Palma Inácio
Publicada por Miguel Madeira em 00:06 0 comentários
Tuesday, July 14, 2009
A Revolução Francesa
Também sobre isto:
Sobre a Revolução Francesa e o Terror
Publicada por Miguel Madeira em 14:00 5 comentários
Monday, July 13, 2009
O que o povo das Honduras pensa afinal
Publicada por Miguel Madeira em 12:01 0 comentários
Uma revolução social no Neolítico? (II)
The site from which I've excerpted the above quotes (stripping out the numerous references to the archaeological literature) interprets this stone age classless and stateless society as communism. (Thanks to the latest issue of International Socialism for the pointer.) This may be controversial, but the archaeology is entirely mainstream, and there is no disagreement that the neolithic societies of ancient Anatolia, whose best-preserved site is Çatalhöyük, were very remarkable indeed.
I'm not sure I would apply the category of "communism." It could just as well be interpreted as a conflict between two different versions of private property: In English terms, the monopoly-grants version and the version favored by the Levellers.It sounds as if the key to the rich people's power was that they held stocks of vital raw materials, and denied the poor people access to them except on ruinous terms; and eventually the poor people got sick of this and overthrew the rich people. But how did the rich people maintain that monopoly in the first place? All right, it was over imported goods. Was it impossible for a poor person to accumulate some resources, and travel to where the goods are cheap, and bring some back, and undersell the rich people, in the classic cartel-breaking move? Well, it may have been if the rich people prohibited such expeditions. But such a prohibition would have to be maintained by force . . . and so you're talking about a state-controlled economy. And the antithesis of a state-controlled economy is not so much a communist one as a decentralized one. So maybe the nonoligarchic society that followed was communist, or maybe it was based on competitive markets, or maybe it even mixed the two. I'm not sure if we could tell at this great a remove. Though maybe some archaeologist is subtler than I am!
Isto é capaz de ser um problema geral de qualquer tentativa de deduzir estruturas sociais a partir apenas de escavações arqueológicas - é possivel, mais ou menos, ver como a riqueza estava distribuida, mas já não será assim tão fácil (só atravéz da arqueologia) perceber os mecanismos pelo qual a riqueza era distribuida.
Neste caso, é possível observar a transição de uma sociedade fortemente hierarquizada para uma sociedade sem diferenças significativas de riqueza e status; mas será que a primeira era uma economia assente na propriedade privada e a segunda uma economia comunista? Ou será que a primeira era uma economia "estatista" controlada por uma aristocracia e a segunda uma economia "liberal"? Provavelmente será impossível saber.
Publicada por Miguel Madeira em 10:20 0 comentários
Sunday, July 12, 2009
Direitos das crianças
Publicada por Miguel Madeira em 15:17 2 comentários
O marxismo estará caduco?
(...)
Of course, both Marxists and mainstream economists will reject all this, and come up with endless guff about “methodology” to explain why they really really hate each other, and would prefer to languish in their little intellectual ghettos.
But the fact is that they do converge upon many important points. And you know why? Because both see the truth.
Publicada por Miguel Madeira em 01:35 0 comentários
Economia neo-clássica
Ver também estes meus posts de há uns tempos atrás: A economia neo-clássica e a esquerda e Re: A classe e o indivíduo representativo
Publicada por Miguel Madeira em 01:02 1 comentários
Saturday, July 11, 2009
Afinal, o que é que o povo hondurenho pensa?
Publicada por Miguel Madeira em 19:14 0 comentários
Friday, July 10, 2009
Penalizações a pais de alunos?
Publicada por Miguel Madeira em 15:39 7 comentários
Uma revolução social no Neolítico?
Publicada por Miguel Madeira em 13:38 0 comentários
Thursday, July 09, 2009
Wednesday, July 08, 2009
Sobre o Xinjiang e os Uigures
Publicada por Miguel Madeira em 10:42 1 comentários
Tuesday, July 07, 2009
Mais um artigo sobre as Honduras
Publicada por Miguel Madeira em 22:52 0 comentários
Hondurans mount 'tele-coup' to counter one-sided media
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jQjwGcofkWmZiu_1umWf-TR--xyA
TEGUCIGALPA (AFP) — Using amateur videos and mobile phone pictures, young Hondurans opposed to the ousting of President Manuel Zelaya are uploading images to YouTube in what they have branded a 'tele-coup.'
With media controls in place, national channels offer biased political coverage and frequently cut off all cable channels to broadcast their messages.
Some repeatedly air speeches from the interim leaders who sent Zelaya away on a plane to Costa Rica on June 28, as well as pictures of days-old demos by their supporters.
To counter the one-sided coverage, Zelaya supporters are uploading videos of protests, speeches by union leaders and clashes with the army.
"We call it 'tele-coup' because on the national channels you can't see the reality of what's happening," said engineering student Cesar Silva.
"Obviously if they cut Internet broadband we're dead," Silva told AFP, adding that the supporters use several servers to try to avoid being cut off.
Publicada por Miguel Madeira em 13:52 0 comentários
Preservação de casas antigas
Publicada por Miguel Madeira em 13:31 0 comentários
Etiquetas: temas algo peculiares
McNamara
Publicada por CN em 09:42 0 comentários
Etiquetas: Textos de Carlos Novais
Thursday, July 02, 2009
Wednesday, July 01, 2009
Noticias das Honduras
Congreso hondureño aprobó restringir garantías individuale:
Honduras new government is censoring journalistsEl Congreso hondureño aprobó esta tarde un decreto para suspender cinco garantías individuales de los ciudadanos de ese país.Dicho decreto fue remitido al Congreso poco después del mediodía por el poder Ejecutivo hondureño, liderado ahora por Roberto Micheletti.
Las derechos afectados son la inviolabilidad del domicilio, el derecho a protestar pacíficamente, derecho de asociación, extender por más de 24 horas el arresto de un particular sin presentársele cargos y la libertad de movimiento en el país.
Este decreto aprobado por el Congreso prácticamente dejó en estado de sitio al país.
La iniciativa parece estar encaminada a prevenir cualquier manifestación en las calles con motivo del regreso del depuesto presidente Manuel Zelaya a Honduras para este sábado
TEGUCIGALPA, Honduras -- At the close of the one of this week's nightly news broadcasts, Channel 21 news anchor Indira Raudales made a plea: ``We have a right to information! This can't be happening in the 21st century!''
If Raudales offered more details, viewers did not hear them: the screen briefly went to static.
Her on-air appeal for freedom of the press came as the newly installed Honduran government kept several news outlets closed, detained international reporters, and periodically interrupted the signal of CNN en español.
Reporters for The Associated Press were taken away in military vehicles and Venezuela's Telesur network -- and any other station supportive of toppled president Manuel Zelaya -- are still off the air.
Publicada por Miguel Madeira em 23:25 0 comentários
Presidencialismo versus parlamentarismo
Num sistema parlamentar, uma crise politica normalmente resolve-se com a demissão do governo e eventualmente (quase sempre) com eleições antecipadas.
Num sistema presidencial, o parlamento não pode facilmente demitir o chefe do executivo (o presidente) - há o "impeachmeant", mas (ao contrário da moção de censura ao primeiro-ministro no parlamentarismo) tal só se aplica em casos especiais (quando o Presidente age fora da lei) e costuma ter um processo moroso, requerer maiorias qualificadas, etc.
Por outro lado, também não é possivel dissolver o parlamento e convocar novas eleições.
Ou seja, em presidencialismo uma "crise politica" degenera facilmente em "crise institucional".
Para quem costume trabalhar com computadores, podemos fazer uma analogia: quando um computador entra em crash, ou começa a trabalhar muito lentamente, ou coisa assim, há sempre a solução (quase) milagrosa - reiniciar o sistema ("Ctrl+Alt+Del" ou então botão "reset"). Num sistema parlamentar, as eleições antecipadas são a maneira de "reiniciar o sistema" quando há uma crise. Já o presidencialismo é como um computador sem a opção "reset".
Regressando às Honduras, é claro que, com Zelaya ou com Michelletti, o país vai estar em crise (pelo menos) até às eleições de Novembro: se o primeiro regressa, vamos ter um Presidente face a um parlamento esmagadoramente hostil; se o segundo se mantêm no poder, vamos ter a população "zelayaista" (que não faço a menor ideia se ele tem muitos ou poucos apoiantes, diga-se de passagem) e a comunidade internacional a não lhe reconhecer legitimidade.
Publicada por Miguel Madeira em 13:50 0 comentários