Por mais repugnante que o fundamentalismo religioso possa ser, há uma observação que me ocorreu: são exactamente as religiões sem uma autoridade suprema ou uma "hierarquia de comando" formal, como o islamismo (pelo menos o sunita) ou o cristianismo protestante que conseguem obter dos seús fiéis maior "dedicação à causa" e mais capacidade de mobilização colectiva para causas comuns (por mais execráveis que possam ser essas causas). Pelo contrário, a hierarquizada Igreja Católica dificilmente consegue mobilizar os seus milhões de fiéis (a acreditarmos nas estatísticas) para seja o que fôr.
Revelador, não é?
Revelador, não é?
2 comments:
Como se mede "dedicação à causa"?
Como se afere a bondade social da "dedicação à causa"?
«Como se afere a bondade social da "dedicação à causa"»
Não se afere. Se a "causa" for "boa", a "dedicação" será "boa"; se for "má", será "má".
O principio que eu pretendia ilustrar com o meu post (a não-necessidade de um hierarquia centralizada formal para pôr um grupo de pessoas a trabalhar para um objectivo comum) verifica-se em qualquer dos casos.
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