"Murray Rothbard, por exemplo, mostrou a ilegitimidade da maioria da apropriação histórica de terras, mesmo para padrões Lockeanos: Como um título individual a fatores dados pela natureza será determinado? Se Colombo desce em um novo continente, é legítimo ele proclamar todo o continente seu, ou apenas aquele setor “tão longínquo quanto seu olho pode enxergar”? Claramente, esse não seria o caso na sociedade livre que estamos postulando. Colombo ou Crusoé teriam que usar a terra, “cultiva-la” de alguma forma, antes de ter direito a possuí-la... Se há mais terra que pode ser usada por uma oferta limitada de trabalho, logo a terra desocupada deve simplesmente continuar vaga até um primeiro utilizador chega em cena. Qualquer tentativa de reclamar um novo recurso que ninguém usa teria que ser considerada invasiva do direito de propriedade daquele que se tornará o primeiro usuário." A partir da tradução publicada por Guilherme Roesler no acao-humana.blogspot.com de um grande texto (Kevin Carson) a merecer a maior atenção (Os Quatro Grandes Monopólios de Tucker: O Monopólio da Terra capítulo 5 do livro Studies in Mutualist Political Economy").
Monday, April 21, 2008
O problema do monopólio da terra II: Rothbard à esquerda
Publicada por CN em 19:36
Etiquetas: Textos de Carlos Novais
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6 comments:
O texto do Rothbard [i]All power to the soviets[/i] é bem nessa linha do texto publicado
http://williamgillis.blogspot.com/2007/11/all-power-to-soviets-following-is.html
Alias, creio que o resgate do tema da terra é uma questão muito importante dentro da doutrina liberal, principalmente quando colocamos as teses de Henry George e Paine ao lado de outros autores tidos por liberais que parecem ter esquecido o radicalismo desses radicais sobre a questão da terra.
Abraços.
Caro CN,
Vai me perdoar o atrevimento, mas socorro-me desta caixa de comentários para lhe pedir algumas indicações. Com vista a fazer alguma investigação para um trabalho na faculdade, gostava de explorar a (in)compatibilidade dos ideais libertarios e anarco-capitalistas com o regime monárquico. Até agora tem-me sido dificil encontrar material. Conhece algum autor ou papper que aborde esta questão em especifico?
agradecido
Olá,
Estou entrando em contato novamente para me colocar à disposição ao esclarecimento de dúvidas referente ao e-mail que enviei no dia 07/04/08, tratando da Parceria Comercial entre o Site Vento Sueste com a HOTWords.
Qualquer dúvida ou maiores informações, por favor, entre em contato comigo.
Abraços,
Stephanie Sarmiento
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smarques@hotwords.com.br
www.hotwords.com.br
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Phone: 11 3178 2514
Caro anónimo
Deixe-me que lhe diga que me parece muito interessante e que creio ser fácil encontrar muitas compatibilidades até.
O Rei, não estando sujeito às tensões das maiorias e grupos de interesses para permanecer, está no lugar ideal de ultimo arbitro, deixando o direito civil e comercial ser auto-regulado (isto quanto ao anarco-capitalismo que em tudo é igual ao liberalismo clássico apenas estende o conceito de livre escolha contratual à segurança e juiz).
Bem, um livro referência que trata desse assunto é:
The Political Economy of Monarchy and Democracy, and the Idea of a Natural Order
Hans-Hermann Hoppe
http://mises.org/journals/jls/11_2/11_2_3.pdf
Veja assim tudo de Hoppe no Mises Institute
Caro CN,
Obrigado pelas referências.Já tenho material para me entreter por uns tempos.
cumprimentos
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