Wednesday, July 09, 2008

Casamento civil: The End

Afinal porquê tanta questao em ver celebrada uma cerimónia roubada à religiao para ser celebrada por um funcionário público?

Acho que a figura deve simplesmente ser auto-regulada e sair de todo do código civil. Quem quiser, chame casamento ou nao a qualquer tipo de coisa (incluindo casamentos a prazo, figura que pareçe, existe na tradiçao iraniana, e hoje parece fazer sentido dada a realidade dos factos).

Quanto a impostos deve ser óbviamente neutro. As pensoes associadas a conjugues devem ser feitas apenas por declaracao (tipo testamento).

Claro que eu penso assim também porque acho que é a única via para a religiao retomar o seu papel de credibilizacao do casamento e do papel da reproducao. Afinal, sem um minimo de mais de dois filhos por cada duas pessoas, a humanidade desaparece.

A ICAR como todas as outras religioes devem deixar de atacar alteracoes ao casamento civil e sim defender o seu fim, ao mesmo tempo que podem reivindicar os casamentos de contrato voluntario segundo as regras (e arbitragem voluntária) católicas, sharia, etc.

1 comment:

jpt said...

pois. viver num sítio onde a coabitação (e nem sequer absoluta ou constante) serve de casamento, sem qualquer outra formalização, dá para sorrir com essa questiúncula folclorista. Ah, o tal sítio é na lusofonia.