Afinal porquê tanta questao em ver celebrada uma cerimónia roubada à religiao para ser celebrada por um funcionário público?
Acho que a figura deve simplesmente ser auto-regulada e sair de todo do código civil. Quem quiser, chame casamento ou nao a qualquer tipo de coisa (incluindo casamentos a prazo, figura que pareçe, existe na tradiçao iraniana, e hoje parece fazer sentido dada a realidade dos factos).
Quanto a impostos deve ser óbviamente neutro. As pensoes associadas a conjugues devem ser feitas apenas por declaracao (tipo testamento).
Claro que eu penso assim também porque acho que é a única via para a religiao retomar o seu papel de credibilizacao do casamento e do papel da reproducao. Afinal, sem um minimo de mais de dois filhos por cada duas pessoas, a humanidade desaparece.
A ICAR como todas as outras religioes devem deixar de atacar alteracoes ao casamento civil e sim defender o seu fim, ao mesmo tempo que podem reivindicar os casamentos de contrato voluntario segundo as regras (e arbitragem voluntária) católicas, sharia, etc.
Wednesday, July 09, 2008
Casamento civil: The End
Publicada por CN em 16:29
Etiquetas: Textos de Carlos Novais
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1 comment:
pois. viver num sítio onde a coabitação (e nem sequer absoluta ou constante) serve de casamento, sem qualquer outra formalização, dá para sorrir com essa questiúncula folclorista. Ah, o tal sítio é na lusofonia.
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