Do employment-conditional earnings subsidies work?[PDF], por Lane Kenworthy:
Cash transfers and tax credits to people in paid work but with low earnings are increasingly prominent in affluent countries. How effective are these programs at reducing poverty and increasing employment?
The US and UK experience suggests that, in an economy with weak unions and limited labor market regulations, an employment-conditional earnings subsidy increases employment among persons at the low end of the labor market but reduces low-end wage levels somewhat. Overall, it appears to boost the absolute incomes of low-end households. Even so, cross-country comparison offers little support for a conclusion that the institutional configuration in these countries, including the employment-conditional earnings subsidy, is especially effective at generating high and rising employment, high and rising incomes among low-end households, or low and decreasing relative poverty rates. Quite a few other affluent nations have done as well as or better than the UK and the US in recent decades.
In rich countries with stronger collective bargaining, employment-conditional earnings subsidies tend to be small, sector-specific, or temporary and so are unlikely to have sizeable effects on aggregate employment or incomes. Germany and Sweden have implemented larger versions. Germany's appears to have increased employment but reduced wage levels and low-end households incomes. Sweden's is too new to permit assessment of its impact.
Acerca da diferença entra as políticas estilo "Complemento Salarial" e as politicas estilo "Rendimento Básico Incondicional", ver aqui e aqui (pelo que tenho ouvido, o "Complemento Salarial" parece-me uma variante do EITC).
2 comments:
Parece-me que o "complemento salarial" faz precisamente o oposto que o RBI: onde um aumenta a oferta de trabalho, o outro limita-a.
São respostas opostas à pergunta de porque é que a oferta e a procura de emprego não se ajustam.
Num caso assume-se que oportunidades há muitas, mas as pessoas são mandrionas, não querem trabalhar, e então é melhor "estimulá-las" acentuando (via estado) a diferença entre o rendimento de um desempregado e o rendimento de um assalariado.
No outro caso, assume-se que as oportunidades são poucas, e se algumas pessoas não quisessem trabalhar, mais empregos e trabalho sobraria para as restantes. Com um RBI a diferença de rendimento entre um assalariado e um desempregado atenua em termos relativos.
Eu confesso que simpatizo mais com a segunda abordagem do que com a primeira. E com a verdadeira revolução de automação que vem a caminho, creio que acabará por ser vista como inevitável. (Mas para já, para já, ainda é uma ideia um pouco à frente do seu tempo...)
É isto mesmo: http://viasfacto.blogspot.pt/2015/05/rendimento-salarial-de-insercao-e.html
:)
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