Is surfing the internet dead?, por Tyler Cowen:
I saw a few people asking this on Twitter lately, but my views don’t quite fit into a tweet. Ten to fifteen years ago, I remember the joys of just finding things, clicking links through to other links, and in general meandering through a thick, messy, exhilarating garden.Ao contrário do que o Tyler Cowen depois diz, eu acho que sim - a internet está-se a tornar menos interessante; um dos maiores problemas é o hábito das pessoas escreverem artigos no Facebook (em vez de os escreverem num blogue ou site e depois postarem no Facebook); outro é a praga dos vídeos - vídeos que se resumem a um gajo a falar, transmitindo exatamente a mesma informação que um texto escrito, mas com a pronúncia e a dicção (muitas vezes má) do autor, demorando muito mais tempo a ver do que se demoraria a ler, sem links para fontes de informação adicionais, sem se puder ver no trabalho e obrigando a desligar a música de fundo (ainda ando a pensar qual o motivo de muita gente publicar vídeos e ter canais do youtube em vez de escrever textos e ter blogues - suspeito que terá a ver com maior facilidade de rentatabilizar monetariamente o conteúdo).
Today you can’t do that as much. Many media sites are gated, a lot of the personal content is in the walled garden of Facebook, and blogs and personal home pages are not as significant as before. Then there is the email subscription newsletter, whether free or paid. All you can do in fact is visit www.marginalrevolution.com and a few other sites and hope their proprietors have not been sleeping since you last stopped by.
Ainda outros problemas da "Web 3.0":
- os page screens: em vez de linkar para um texto que se está a criticar ou recomendar, postar um screen do texto (torna muito mais difícil descobrir a fonte original e qual o contexto do artigo, e até permite que textos satíricos andem a ser partilhados como se fossem a sério).
- as plataformas tipo "[nome da plataforma].com/[nome do autor]" (twitter, facebook, youtube,etc.) parecem-me ter muito mais problemas de alegações de "censura" versus alegações de "perseguição", com purgas ocasionais, do que as tipo "[nome do autor].[nome da plataforma].com" (blogspot, sapo, etc.). Suspeito que é por as segundas se limitarem a alugar casas com saída direta para a rua (o facto de este blogue estar alojado no blogspot pouco ou nada contribui para que outras pessoas que também tenham blogues no blogspot venham cá mais), enquanto as primeiras são um pátio lisboeta tradicional com uma área de convívio (estar no facebook aumenta a probabilidade de outras pessoas que também estão no facebook me leiam). Isso aumenta, quer o incentivo a banir pessoas (já que um autor chato incomoda mais os outros participantes de uma rede social do que um blogger chato os outros bloggers na mesma plataforma) quer a eficácia de banir pessoas (se o blogspot banir alguém, ele pode ir para o typepad ou para o wordpress que pouca diferença faz; se o facebook banir alguém, ele fica mesmo privado de toda a audiência que o facebook tem cativa).
Também sobre isto (ainda hei de escrever mais alguma coisa sobre este assunto):
I deleted my Twitter account. It's a breeding ground for thoughtlessness and contempt, por Glenn Reynolds:
To read content on blogs, readers had to go there. To interact, bloggers had to read each other’s sites and decide to post a response, generally with a link back to the post they were replying to.Is Twitter a Breeding Ground for Thoughtlessness and Contempt?, por James Joyner:
If you didn’t like a blog, you could just ignore it. A story that spread like wildfire through the blogosphere still did so over the better part of a day, not over minutes, and it was typically pretty easy to find the original item and get context, something the culture of blogging encouraged.
As James Lileks wrote, “The link changes everything. When someone derides or exalts a piece, the link lets you examine the thing itself without interference.”
Bloggers often encouraged their readers to follow the link and “read the whole thing.” (...)
In engineering parlance, the early blogosphere was a “loosely coupled” system, one where changes in one part were not immediately or directly transmitted to others. Loosely coupled systems tend to be resilient, and not very subject to systemic failures, because what happens in one part of the system affects other parts only weakly and slowly.
While there’s a certain “get off my lawn” quality to we oldsters lamenting the good old days, I share Glenn’s nostalgia for the state of the blogosphere as it was from roughly 2002-2006. There was a communal quality to it that’s long since disappeared and there was indeed, at least among the blogs that I followed, a tendency to “follow the link” and “read the whole thing.”
1 comment:
Na minha opiniao, é fazer como eu, ter um blog e um canal youtube. Dá para todos os gostos e vontades.
O importante mesmo, é dar Opinião e sem receios de bloqueios, censuras ou outros esquemas do diabo e que só tentam parar o Cidadão de dar a sua modesta e simgela Opinião.
Abraço e Um Bom Ano
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