Como a direita liberal parece estar a desaparecer (pelo menos no mundo anglo-saxónico).
The Strange Death of Libertarian England, por Chris Dillow (suponho que em referência a este livro de 1935):
It wasn’t just the Labour party that took a beating in last month’s general election. So too, but much less remarked, did right-libertarianism.
The Tories won on policies that repudiated many of their professed beliefs: ahigher minimum wage; increased public spending; and the manpower planning that is a points-based immigration policy. And the manifesto (pdf) promise to “ensure that there is a proper balance between the rights of individuals, our vital national security and effective government” should also alarm libertarians. John Harris quotes an anonymous minister as saying that the libertarianism of Britannia Unchained is “all off the agenda” and that “some of the things we’ve celebrated have led us astray.”
Este post de Tyler Cowen, What libertarianism has become and will become — State Capacity Libertarianism, parece-me apontar no mesmo caminho, ainda que em tom entusiástico: o que ele me parece estar a defender é um liberalismo que aceita ou até defende qualquer intervenção do Estado desde que seja para beneficiar a economia e as empresas (só aquelas intervenções puramente redistributivas parecem ficar de fora); a passagem em que Cowen escreve que "A good strong state should see the maintenance and extension of capitalism as one of its primary duties, in many cases its #1 duty" parece-me o protótipo do "pro-business, not pro-market" (diga-se que isto parece-me muito a definição de "neoliberalismo" que o "ladrão de bicicletas" Alexandre Abreu dava há uns anos - afinal ele até teria alguma razão; já Simon Cook - vereador conservador numa pequena localidade inglesa - considerou o "state-capacity libertarianism" como os liberais adultos a tornarem-se conservadores mas sem puderem usar a palavra "conservador"; por outro lado, um dos comentadores ao artigo de Cowen respondeu "You've basically invented fascism").
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