Um interessante argumento em defesa das "cunhas", num comentário a este post do Marginal Revolution:
My take, as someone who regularly hires people, is it is always better to take a recommendation than just try to figure out from a resume and a short interview. The person giving the recommendation is putting their reputation on the line, so has an incentive to be honest in their recommendation.Não sei é se isto não poderá ser re-construído como um argumento a favor da "discriminação positiva" e afins: se, do ponto de vista do empregador individual, faz sentido (pelo menos "na margem") escolher o candidato que tenha uma recomendação de uma pessoa conhecida do empregador, a economia no seu todo pode ficar num equilíbrio sub-ótimo em que pessoas mais competentes não são contratadas porque não têm recomendações, e como não entram nesses meios nunca chegam aconhecer alguém que os recomende.
1 comment:
Não podia concordar mais com o post original. É verdade e é o que corrente e natural (há excepções onde é má ideia, como na admnistração pública, mas já explico porquê).
A questão é simples de colocar, Miguel Madeira: como Vc. consegue minorar ou controlar o risco de uma contratação? Se alguém que Vc. confia lhe recomenda um terceiro, esse alguém "avaliza" a pessoa e o seu risco diminui. Vc. não contrata a pessoa pela pessoa, mas antes contrata a garantia dada pelo seu conhecido. E parte do pressuposto (maioritariamente correcto) que a recomendação é válida, caso contrário não lha davam.
Diz que se pode entrar num equílibrio sub-óptimo, mas isso não é bem assim. A contratação por recomendação funciona para cargos de maior responsabilidade e não tanto cargos de entrada. Depois de entrar, tem a possibilidade de criar a sua própria rede de contactos e recomendações.
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