IRAN: On the verge of introducing the world’s first national basic income, por Karl Widerquist (agosto de 2010)
The “Basic Income” Road to Reforming Iran’s Subsidy System[pdf], por por Hamid Tabatai (agosto de 2010)
IRAN: Economic reforms usher in a de facto basic income, por Hamid Tabatai (novembro de 2010)
IRAN: Basic Income Might Become Means Tested, por Hamid Tabatabai (janeiro de 2012)
From Price Subsidies to Basic Income:The Iran Model and its Lessons[pdf], por Hamid Tabatabai (2012)
Iran’s Subsidy Reform: from Promise to Disappointment[pdf], por Djavad Salehi-Isfahani (junho de 2014)
IRAN: Parliament slashes cash subsidies to citizens, por Kate McFarland (junho de 2016)
Diga-se que foi largamente uma experiência involuntária de RBI - o governo de Ahmadinejad decidiu cortar com os subsídios aos preços do combustível e da energia e compensar esses cortes com subsídios em dinheiro às famílias de menores rendimentos; a dada altura chegaram à conclusão que estar a decidir quem teria direito ao subsídio era na prática demasiado complicado, e o melhor era mesmo darem a toda a gente. Mas depois afinal não havia dinheiro para toda a gente - embora pelo que li, não tanto por razões específicas do RBI (pelo que li, não me parece haver problemas de muita gente deixar de trabalhar, p.ex.), mas sobretudo por causa das sanções ao Irão e da queda do preço do petróleo, e também porque pelos vistos o valor do RBI foi logo à partida estabelecido a um nível mais elevado do que o possível com o dinheiro poupado com os cortes aos subsídios ao combustível.
Claro que é possível que esteja aqui uma instabilidade intrínseca do RBI, que o leve a desaparecer a prazo, onde quer que seja implementado - quando haver falta de dinheiro e seja preciso fazer cortes, a tendência será sempre para, em vez de cortar em toda a gente, cortar só nos que ganham mais (veja-se, aliás, o que aconteceu em Portugal com os abonos de família), e assim o RBI tenderá a se transformar num RSI.
Claro que é possível que esteja aqui uma instabilidade intrínseca do RBI, que o leve a desaparecer a prazo, onde quer que seja implementado - quando haver falta de dinheiro e seja preciso fazer cortes, a tendência será sempre para, em vez de cortar em toda a gente, cortar só nos que ganham mais (veja-se, aliás, o que aconteceu em Portugal com os abonos de família), e assim o RBI tenderá a se transformar num RSI.
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