How to explain systemic racism to non-liberals like me, por Megan McArdle ("Jane Galt", para quem ainda se lembre dos blogues do principio do século):
Why is covid-19 killing more black people than white people in America?Já agora, para um raciocínio semelhante mas vindo da esquerda, Racism as Emergence, por Chris Dillow.
For many on the left, the answer is easy: “systemic racism.” That answer drives conservatives bonkers. (...)
Conservatives, I understand why you feel this way. But on this issue, the left is, well, right. (...)
Let’s start with what “systemic racism” is, which is not “systems full of racists.” (...)
Well-designed studies show that discrimination against various signifiers of “blackness” persist in our labor markets. (...)
Note that this could happen even if the people making discriminatory decisions have no particular animus toward black people. All it takes is a slight preference for people whom they perceive to be “like me.” That even slight preferences can cascade into dramatic effects is illustrated by something that many of us on the right complain about a lot: the left-wing skew in mainstream cultural institutions. The enduring legacy of slavery is a uniquely stubborn and pernicious problem in American history, of course, but some of the social dynamics operate similarly.
Uma coisa que me ocorre é que a ideia de "racismo sistémico" (isto é, que a sociedade pode funcionar de maneira racista, mesmo que os indivíduos que a compõem não sejam pessoalmente racistas) não deve ser difícil de compreender para economistas com uma formação clássica/neo-clássica, familiarizados com a ideia de que a interação de milhões de decisões individuais podem dar origem a resultados macro-sociais independentes das intenções dos indivíduos - no fundo, uma variante da "mão invisível" de Smith (além disso, estão familizarizados com as duas palavras que respondem a argumentos como "então aquele sem-abrigo branco tem «privilégio branco»?": "ceteris paribus").
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