Tuesday, September 29, 2009

Anarquismo e moral

Where morality is present, laws are unnecessary. Without morality, laws are unenforceable. -- Anonymous

6 comments:

Miguel Madeira said...

Um artigo que eu escrevi há uns tempos, que acho que acaba por ter um pouco a ver com isso:


http://ventosueste.blogspot.com/2006/05/hobbes-em-so-paulo.html

rui a. said...

Há aí um equívoco, ou uma indefinição, quanto ao conceito de "lei", que decorre da sua versão corrente nos países de tradição romanística, herdeiros da jurisprudência (no sentido clássico) justinianeia absolutista. Se, pelo contrário, olharmos para a lei, no sentido normativo e não instrumental e positivista, então, poderemos dizer como os romanos dos primórdios da cidade, que ela é a emanação da tradição com comprovada moralidade. Ou seja, a norma incorpora a própria moral individual e social vigente.

Quanto ao artigo do Miguel Madeira sobre SP, eu acho que ele é, ao invés do que afirma, a demonstração de que Locke e Hayek tinham razão. E uma sugestão: não se deixe impressionar sobre o que lê e o que vê nos media sobre a cidade.

Saudações,

RA

Miguel Madeira said...

"Quanto ao artigo do Miguel Madeira sobre SP, eu acho que ele é, ao invés do que afirma, a demonstração de que Locke e Hayek tinham razão. "

Onde é que eu falei em Locke ou em Hayek (num sentido ou noutro) no meu post?

Anonymous said...

Pois não falou. Falei eu. E você também não tinha falado em Hobbes. Tinha sido o Pedro Lomba. Não consegui abrir como deveria o post e só agora o li integralmente. A minha réplica não era, afinal, para si, mas para o que o Pedro escreveu.

RA

João Branco (JORB) said...

E quando existe algum estado e/ou alguma moral ? A área cinzenta, que é aquela em que se vive em Portugal?

Acho que o que interessa saber aqui é se o estado/lei contribui para a disseminação e construção da moral (o que em última instância implicaria a extinção da lei) ou se pelo contrário contribui para a degradação da moral.

Ou se nem uma coisa nem outra.

Isto para dizer que acho que sendo um aforismo formalmente correcto, terá pouca aplicação real.

Filipe Abrantes said...

Quem quer aplicar a lei (polícia, tribunais) não tem moral por não ter a legitimidade.