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15 comments:
Deixo aqui a pergunta que lhe fiz no Insurgente:
Concorda que o dono de um terreno na ilha de Faro faça construir nesse terreno um arranha-céus tipo Dubai? Se não, porquê.
A ilha de Faro é um péssimo exemplo: aquele terreno não aguenta arranha-céus. Mas, na minha opinião, deve haver regras para todos quanto à volumetria. Abrir uma excepção para proibir torres da religião A e não da B é que é discriminação.
Esse "deve haver" é tão vago que nem sei o que quer dizer.
Quem as fixa? A AR? O distrito de Faro? A CMF? Pela lógica, qualquer restrição imposta por qualquer uma destas entidades é um atentado à liberdade individual.
"Abrir uma excepção para proibir torres da religião A e não da B é que é discriminação."
Mas o Ricardo Alves é contra toda e qualquer discriminação? Se sim, deve ser contra uma entidade colectiva impor restrições à construção em terrenos privados (imagine um herdeiro milionário que anda na droga e decide fazer uma casa em forma de pénis, impedi-lo é discrimina-lo). A bem da coerência.
Filipe Abrantes,
como sabe, as limitações às construções estão no PDM. São, espero eu, mais de bom senso do que de imposição de um gosto.
Quanto ao herdeiro milionário, que faça o seu penisinho. No meio do campo e atrás das árvores... ;)
Fica claro que só o chateia a discriminação de certas pessoas.
*essa ideia do bom senso é a mesma que fez os suíços votarem contra os minaretes...parece-me.
Filipe Abrantes,
«chateia-me» a discriminação de todos. E proibir minaretes sem proibir outras torres de edifícios religiosos é claramente discriminatório.
O que eu acho de bom senso é não andar a construir torres no quintal. Particularmente ao lado de aeroportos... ;)
Não é menos discriminatório do que proibir outra pessoa qualquer de fazer o que bem entende num terreno que é seu.
Se na minha aldeia eu quiser fazer um hotel com 10 andares posso ser muito estúpido mas estou no meu direito. Haver um PDM que me impeça disso não é menos discriminatório do que haver um PDM (ou restrições de uma entidade colectiva superior) que impeça minarets.
Caso o seu argumento seja o do bom senso, não vejo porque não se deva então respeitar o bom senso dos suíços (afinal em muitos cantões a votação no SIM ultrapassou os 2/3 da população...ou seja, nesses cantões, acham que é de bom senso proibir-se minaretes nas mesquitas).
substituir menos por mais, na primeira frase
Filipe Abrantes,
a discussão, na Suíça, não foi sobre urbanismo. Foi sobre o Islão.
O núcleo do debate era sobre urbanismo (fazer ou não fazer minaretes nas cidades). Claro que veio à mistura as ideias que uns e outros tinham sobre o Islão, mas isso é o natural quando se discute ideias sobre urbanismo: fala-se dos prós e dos contras do assunto em questão, neste caso de um símbolo do Islão.
filipe abrantes, o problema suiço é o do medo do islão e fazer-se de ingénuo não ajuda em nada à sua argumentação.
hm,
Se for isso, é algo a que somos impotentes. Os suíços têm o direito a ter medo do islão, tanto como muitos algarvios gostariam de ver o Algarve sem campos de golfe e Albufeira parecida à que existia há 30 anos.
sim mas para um desejo ser institucionalizado tem de estar dentro dos parametros da lei, da constituição e dos tratados internacionais que a suiça aderiu. Neste caso, proibir apenas uma minoria de fazer construção em altura, parece-me complicado. Nem vou entrar na moralidade da questão dado que o filipe sempre fugiu a mesma. Quanto aos edificios-penis eles são permitidos e existem.
Jesus Cristo Esta Voltando!!!
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